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Conselho Nacional de Saúde celebra retorno do Programa Mais Médicos
Fotos: CNS
O lançamento do Programa Mais Médicos para o Brasil, na manhã desta segunda (20/03), evidenciou o trabalho coletivo que o Governo Federal precisa desenvolver para restabelecer políticas públicas em Saúde que foram deixadas em segundo plano nos últimos anos.
Presente na cerimônia de lançamento do projeto, o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto celebrou que o Controle Social está novamente incluído nas agendas oficiais do planejamento de Saúde e reforçou como populações que vivem em situação de vulnerabilidade poderão ter acesso aos serviços de saúde a partir desta retomada.
“Após ficarmos mais de quatro anos sem acesso ao Palácio do Planalto, é gratificante para o Controle Social e para o Conselho Nacional de Saúde estar presente na retomada deste programa, que vai levar saúde para a população que mais precisa”, desabafou o presidente.
Na oportunidade, Pigatto relembrou aos presentes sobre a importância da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), cuja etapa nacional será realizada de 2 a 5 de julho, em Brasília com o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia - Amanhã vai ser outro dia”. Atualmente, a 17ª CNS conta com a realização de diversas conferências livres e conferências municipais de saúde, consideradas etapas preparatórias para a nacional.
O presidente enfatizou que o Mais Médicos será devidamente recolocado para a população que mais precisa e que o programa não poderia ter sido abandonado pelo governo anterior. “Tivemos um projeto de morte implementado nos últimos anos, mas vamos fazer do amanhã um outro dia, como bem expressa o tema da 17ª Conferência Nacional de Saúde”, finalizou.
Permanência do Profissional no território
Um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de capacitação e qualificação.
Para reduzir o déficit de profissionais de saúde nas regiões de difícil acesso ou em cidades do interior afastadas das zonas metropolitanas, o Mais Médicos oferecerá aos profissionais a oportunidade de fazer especialização e mestrado em até quatro anos.
A intenção é que até o fim do ano cerca de 28 mil profissionais estejam fixados em todo o país, principalmente em áreas de extrema pobreza. Com isso, 96 milhões de brasileiros terão garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Do total de novas vagas para 2023, cinco mil serão abertas por meio de edital já neste mês de março. As outras 10 mil vagas serão oferecidas em um formato que prevê contrapartida dos municípios. Essa forma de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condições de permanência nessas localidades.
Ascom CNS