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Acesso a medicamentos: tarefas do presente e desafios do Brasil do futuro em destaque no FSM 2023
Fotos: CNS
O acesso a medicamentos e tecnologias de saúde é um elemento chave para resultados nas políticas de acesso a serviços e sistemas de saúde. A temática foi destaque na atividade autogestionada: Acesso a medicamentos: tarefas do presente e desafios do Brasil do futuro, promovida pela Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e pelo Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos (Enfar), nesta terça (24/1), durante o Fórum Social Mundial ocorre em Porto Alegre (RS).
Para Jorge Bermudez, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), cooperação regional, investimento na indústria nacional, incorporação de tecnologias são algumas das ações necessárias para se avançar na melhoria do acesso a medicamentos no Brasil. "O Brasil voltou ao mundo, voltará a ser um exemplo e orgulho para nossa sociedade e nosso povo! Temos a certeza de que o acesso a medicamentos e tecnologias estará no centro da agenda de Saúde", destacou.
A promoção de estratégias para a integração de políticas e práticas da Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde no âmbito da gestão participativa e dos movimentos sociais, também foi apontada como prioridade. "O serviço de farmácia precisa ser ainda mais integrado ao serviço de saúde, e para que isso aconteça é fundamental que se invista em infraestrutura e capacitação dos profissionias", ressaltou Silvana Nair Leite, Coordenadora do Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos (Enfar).
Em sua apresentação, Silvana destacou ainda as propostas elaboradas sobre as temáticas discutidas no 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica. Entre elas, as referentes ao desabastecimento de medicamentos e soberania sanitária; propriedade intelectual e acesso à tecnologia; suporte laboral no Sistema Único de Saúde (SUS); dados, tecnologia de informação e intervenção em Saúde; tecnologia de suporte e diagnóstico em Saúde, entre outros.
Já a conselheira nacional de saúde e vice-presidenta da Fenafar, Debora Melecchi, que mediou os debates, destacou a importância de espaços nos conselhos para este debate e defendeu a ampliação das mobilizações para as conferências de saúde, por serem espaços privilegiados para debates e para a articulação de bandeiras comuns e de lutas conjuntas dos movimentos sociais.
O Fórum Social Mundial que tem como tema “Democracia, direitos dos povos e do planeta – Outro mundo é possível”, teve início no dia 23 e se estende até 28 de janeiro de 2023.
Ascom CNS