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CNS debate desafios e ações no combate ao novo Coronavírus e suas sequelas
Fotos: CNS
Avaliar a situação da pandemia no Brasil, identificar os principais desafios e discutir ações para definição e implementação das políticas de combate ao novo Coronavírus (SARS-Cov-2) e suas sequelas. Foi com este objetivo que a Câmara Técnica para Acompanhamento da Covid-19 (Ctac) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) promoveu, nesta quinta (6/04), oficina que reuniu integrantes da Ctac, coordenações das comissões intersetoriais do CNS, secretarias do Ministério da Saúde e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
Dados no Ministério da Saúde revelam que, desde que a Pandemia da Covid-19 começou, o Brasil acumula 37,257 milhões de casos, levando à morte 700,239 mil pessoas e muitos desafios a serem enfrentados. O panorama foi apresentado pela epidemiologista Grace Madeleine, coordenadora de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministérios da Saúde. Ela reforçou a necessidade de aumentar a mobilização para que pessoas de todas as idades sejam vacinadas. “O Brasil soma 600 milhões de doses de vacinas disponibilizadas e as coberturas vacinas precisam ser alcançadas. A meta é atingir 90% de cobertura para todas as faixas etárias.”
Grace Madeleine destacou ainda algumas das ações que estão no escopo do Ministério da Saúde para o enfrentamento ao novo Coronavírus (SARS-Cov-2) e suas sequelas. Como elaborar o plano de ação de condições pós-covid no âmbito da assistência e vigilância em saúde; manter a vigilância epidemiológica da Covid-19; fortalecer o diálogo com o CNS para intensificar a articulação e a parceria com entidades de diferentes setores da participação social para aperfeiçoar as políticas de saúde para enfrentamento da covid-19. E ainda fortalecer as estratégias de comunicação, divulgação dos benefícios da vacinação e do combate a desinformação (fakenews).
O presidente do CNS e coordenador da Ctac, Fernando Pigatto, lembrou que a atuação do controle social e parceiros foi fundamental para salvar milhões de vidas. “Realizamos um trabalho contínuo para proteger as pessoas, furar a bolha e dialogar com a sociedade. Valeu ter feito tudo isso, porque salvamos vidas. Nós, significa todas pessoas, entidades, alguns governos, que atuavam levando em consideração nossas deliberações, recomendações, moções, notas técnicas, lives, e que também fizeram com que a gente se fortalecesse", afirmou.
Pigatto ressaltou também que todo esse enfrentamento foi feito durante a pandemia num contexto de retirada de direitos, ataque ao SUS a vida e a democracia. “A ditadura estava se fazendo presente, negando atendimento aos que mais precisavam e que foram levados à morte. As pessoas eram tratadas como se fossem descartáveis.”
O presidente do CNS destacou que todo o trabalho que vem sendo realizado no âmbito da Ctac também ajudarão a embasar as discussões da 17ª Conferência Nacional de Saúde, cuja etapa nacional será de 2 a 5 de julho, em Brasília.
Ascom CNS