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Democracia, SUS e controle social são destaques do CNS em simpósio da Opas/OMS, em Bogotá
Foto: Abertura da 16ª Conferência Nacional ed Saúde, em 2019.
“Uma gestão pública que não leva em consideração à sociedade perde a oportunidade de unir forças, encontrar soluções e transformar realidades”. A importância do controle social, foi um dos destaques do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, durante o 7º Simpósio Mundial de Pesquisas em Sistemas de Saúde, promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde, nesta sexta-feira (1/11/22), em Bogotá.
Pigatto ressaltou que o controle social não se dá por acaso, mas é base de muita luta e compartilhou a experiência sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) com representantes de outros países que participaram da mesa redonda, sobre o tema “O Desempenho dos sistemas de saúde no centro da agenda política: Experiências para enfrentar os desafios globais presentes e futuros”.
O presidente do CNS destacou que a criação do SUS se deu na década de 1980, fruto da luta do processo de redemocratização do Brasil e da consolidação da Constituição Federal Brasileira, que ampliou o conceito da Saúde para o patamar de direito universal, integrado às políticas econômicas e sociais. Pigatto destacou ainda o papel do SUS e do Conselho Nacional de Saúde durante a Pandemia da COVID-19. “Apesar do governo brasileiro ter negado a existência do vírus, se não fosse o SUS e o controle social, teríamos muitos mais vidas perdidas”, ressaltou ao lamentar que o país tenha alcançado a triste marca de 688 mil mortes.
Fernando Pigatto encerrou sua apresentação falando sobre os próximos desafios, entre eles, a realização da 17ª Conferência Nacional de Saúde que definirá diretrizes a serem incorporadas aos Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024- 2027.
Eleições e democracia
Fernando Pigatto, que participou remotamente do encontro, falou sobre o momento pós-eleitoral que o Brasil está vivendo, que definiu o presidente da República, parlamentares e governadores para os próximos quatro anos. “Tivemos o resultado de uma eleição. Vivemos momentos difíceis nos últimos anos e nós do CNS, do controle social brasieiro em vários níveis, trabalhamos muito contra os retrocessos na saúde e em defesa da democracia. E a gente acredita que o próximo governo brasileiro respeitará o controle social, fortalecerá o SUS e resgatará os valores democráticos”.
Ascom CNS