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CNS lamenta a morte de Arnaldo Marcolino, ex-conselheiro nacional de saúde e incansável defensor da saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras
Foto: CNS
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) lamenta, profundamente, a morte de Arnaldo Marcolino da Silva Filho, ativista, professor, militante da defesa do Sistema Único de Saúde, ex-conselheiro nacional de saúde e ex-membro da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Cistt) do CNS. Arnaldo faleceu na madrugada desta quarta-feira (15/11), aos 72 anos.
Incansável defensor da saúde dos(as) trabalhadores(as), Arnaldo Marcolino foi integrante da primeira equipe do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de São Paulo (Cerest/SP), conselheiro estadual de saúde e coordenador de plenária pelo Estado de São Paulo e compunha, atualmente, a diretoria nacional do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat).
Participou, ativamente, na construção de diversas conferências de saúde nos estados e integrou a relatoria da 14ª Conferência Nacional de Saúde. Auxiliou em quase todos os processos de capacitações em Controle Social da Função Administrativa do Estado de São Paulo, com destaques especiais à suas contribuições e atrações no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, Conselho Estadual de Saúde de São Paulo. Também auxiliou na constituição dos Grupos de Trabalhos Intersetoriais de Vigilância Sanitária, Farmacoepidemiologia e Imunizações, na representatividade da Vigilância de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora de São Paulo.
Importante ativista do movimento negro, da comunidade quilombola e líder nacional dos Povos Pretos, Arnaldo também teve sua trajetória marcada pela forte atuação junto às rádios comunitárias, espaços para onde levava as pautas relacionadas à saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras. Foi apresentador, locutor e radialista do Sindicato Trabalhadores Radialistas de São Paulo, com passagens pela TV Excelsior, TV Tupi, SBT e TV Globo. No Sindicato, foi coordenador da Comissão de Políticas Permanentes, mais conhecida como Comissão de Saúde.
Deixa a esposa Ivone, os filhos Lucas, Mariana e Tamiris, e as netas Manuella, Neasa e Maria Luiza. Para o Conselho Nacional de Saúde, será eternamente lembrado pelo seu caráter humanitário e pela legítima preocupação com a vida, bem-estar e saúde de todos os trabalhadores e trabalhadores do nosso país.
Ascom CNS