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CNS manifesta repúdio aos assassinatos de Moïse Kabagambe e Durval Teófilo Filho
Foto: divulgação/CNS
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) divulgou terça (8/02) uma moção em que manifesta repúdio ao genocídio da população negra, que vitimou Moïse Kabagambe e Durval Teófilo Filho. Ambos foram brutalmente assassinados no estado do Rio de Janeiro na última semana. Por meio da moção, o CNS presta solidariedade às famílias das vítimas e cobra das autoridades haja punição dos responsáveis.
Moïse Kabagambe, jovem congolês de 24 anos, foi imobilizado e morto com pelo menos 30 pauladas e golpes de taco de beisebol, no quiosque em que trabalhava na praia da Barra de Tijuca, no Rio de Janeiro, dez anos depois de chegar ao Brasil com os seus três irmãos. Já Durval Teófilo Filho, de 38 anos, foi morto por seu vizinho, Aurélio Alves Bezerra, sargento da Marinha que alegou tê-lo confundido com um assaltante , na porta do condomínio onde morava, em São Gonçalo, também no Rio de Janeiro.
O documento do CNS aponta dados do projeto “2011-2020: Uma década de desafios para a imigração e refúgio no Brasil” do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), que mostra que, atualmente, 1,3 milhão de imigrantes residem no Brasil, sendo os maiores fluxos nos últimos 10 anos analisados (2011-2020) provenientes da Venezuela, Haiti, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos.
Segundo o CSN, o acolhimento seletivo de imigrantes e refugiados no país e o permanente genocídio da população negra, sintetizado na intensa concentração de um viés racial entre as mortes violentas ocorridas no Brasil, denuncia a letalidade do racismo estrutural no país.
Veja a íntegra da nota de repúdio
Ascom/CNS