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CNS e Opas planejam ações conjuntas em defesa do SUS mediante novo termo de cooperação
Foto: Karina Zambrana/OPAS/OMS
Integrantes da Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde (CNS) estiveram nesta quinta (3/02) reunidos com a diretoria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS), para sacramentar a continuidade da parceria, permitida por meio da assinatura do Termo de Cooperação (TC) firmado entre os órgãos. O TC entre a Opas e o CNS foi assinado no último dia 24 de dezembro, após uma intensa mobilização junto ao Ministério da Saúde.
O encontro desta quinta ocorreu na sede da Opas, em Brasília, e contou com a presença do presidente do CNS, Fernando Pigatto, e da Representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, entre outros integrantes dos dois órgãos. De acordo com o presidente do CNS, Fernando Pigatto, o termo vai garantir a manutenção das estruturas necessárias para a funcionalidade do CNS, além de permitir que o conselho e a Opas possam atuar em várias ações conjuntas pelos próximos 5 anos, inclusive na organização da 17ª Conferência Nacional de Saúde, desde agora até a etapa final que será realizada de 2 a 5 de julho de 2023.
“Esse termo de cooperação vai ser muito importante para que a gente possa seguir defendendo o SUS, a democracia e o direito humano à saúde, bem como para, entre outras ações, organizarmos a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que incidirá fortemente no Plano Nacional de Saúde 2024-2029. Fomos convidados também pela doutora Socorro Gross para termos atuações conjuntas nas atividades que marcam os 120 anos da Opas, a ser comemorado em 2 de dezembro deste ano”, disse Pigatto.
De acordo com Socorro, o trabalho desenvolvido pelos dois órgãos da saúde por meio do termo de cooperação permite a continuidade das parcerias que servem para o fortalecimento institucional do CNS, bem como para documentar as experiências e fortalecer a 17ª Conferência.
“Temos um trabalho que tem sido desenvolvido por décadas. Compartilhamos os princípios da participação social, do direito à saúde, da articulação da sociedade, para a voz do controle social ser parte da construção da saúde e da democracia que o país precisa para avançar em um desenvolvimento sustentável e com resposta às populações, que ficam muitas vezes esquecidas”, afirmou a representante da Opas.
Ascom CNS