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Entidades da sociedade civil lançam a Marcha Pela Vida, nesta sexta, 29, via youtube
Foto: CNS
Diante do espantoso número de mais de 25 mil mortes oficiais decorrentes da Covid-19 e dos inúmeros problemas sanitários e sociais provocados pela disseminação do Novo Coronavírus (Sars-Cov-2) em todo o país, entidades reúnem esforços para propor ações efetivas e uma resposta à pandemia. Representações da sociedade civil da saúde; ciência, tecnologia & inovação; comunicação; educação; políticas públicas, entre outras áreas, lançam nesta sexta-feira, 29 de maio, a Marcha pela Vida, que acontecerá em 9 de junho. A atividade será uma conferência a partir das 10 horas, transmitida pelo YouTube.
O ponto de partida do movimento se origina na redação do “Pacto pela Vida e pelo Brasil”, lançado em 7 de abril pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Comissão Arns e Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) e endossado por mais de 100 entidades. Se, à data do documento, já era apontada a necessidade de colaboração estreita entre sociedade civil e classe política, entre agentes econômicos, pesquisadores e empreendedores na conjugação de esforços para uma resposta à Covid-19, o agravamento das crises sanitária e econômica aponta que somente um amplo diálogo pode levar à resolução de lacunas que ainda se impõem e à mitigação de diversas vulnerabilidades expostas pela pandemia.
A Marcha pela Vida concentrará diversas manifestações virtuais da manhã à noite do dia 9 de junho, apontando a necessidade de ações coordenadas e em diálogo com a sociedade civil para uma resposta científica e humana à pandemia. Para além do dia de atividades, a Marcha Pela Vida irá elaborar documentos e posicionamentos coletivos que apontem caminhos para a produção e promoção de políticas públicas, coerentes e necessárias ao momento da epidemia no país.
Para Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), o momento é de unir forças em defesa da vida diante do cenário da crise sanitária, econômica, social e política do país. “A conquista de direitos, ao longo da história, sempre foi um processo de luta e resistência. Não podemos esmorecer, por mais que pareça difícil. Não são apenas milhares de vidas perdidas em uma pandemia, há também milhares de famílias devastadas pela dor. Vamos continuar defendendo a preservação da vida e o governo federal não pode fingir que nada está acontecendo”.
Abrasco
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