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#MarchaPelaVida: entidade do CNS une forças contra a subalternização do povo negro, pobre e periférico
Foto: CNS
Nesta terça-feira (09/06), representações da sociedade civil da Saúde; Ciência, Tecnologia e Inovação; Comunicação; Educação; Políticas Públicas, entre outras áreas, realizam a Marcha pela Vida. Com uma intensa programação, a Marcha reúnem esforços para propor ações efetivas e uma resposta à pandemia e aos inúmeros problemas sociais que estão intensificados no contexto atual. Aderindo a programação, a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), entidade que compõem o Conselho Nacional de Saúde (CNS), realiza, às 10h, uma roda de conversa com o tema “Unegro pela vida, em defesa dos SUS, vidas negras importam”.
A atividade soma-se à perspectiva de que só com a união de forças e entes que compõem o estado brasileiros será possível vencer a guerra que aniquila vidas e subalterniza o povo negro, pobre e periférico. Além da roa de conversa, a entidade promove um show do grupo Panapanás, às 18h, chamado “Negras cantando em defesa das vidas.” As duas atividades são virtuais e serão transmitidas pelo Facebook da Unegro/RJ.
“É preciso lutar. Não podemos mais permitir que jovens sejam assassinados. A cada minuto um jovem negro é morto, uma mãe perde um filho ou uma filha […] É preciso que o Estado reconheça e atenda todas as necessidades dessa população, tão grande e diversa, que compõem a nação brasileira. Marchemos pela vida. Vidas negras importam”, destaca a conselheira nacional de Saúde pela Unegro, Conceição Silva.
O ato
O ato “Unegro pela vida, em defesa dos SUS, vidas negras importam” reivindica o direito à vida, como o bem mais relevante e inalienável da pessoa humana, sem distinção de qualquer natureza. “Relevando assim a grande luta da diáspora africana no Brasil, desde a travessia do atlântico no maior sequestros que a história brasileira registra e que vive em completo abandono do estado”.
Também, a defesa de medidas de prevenção e controle no enfrentamento da pandemia da Covid-19 estabelecidas com base científica, seguidas por um planejamento articulado entre os governos federal, estadual e municipal. Além das garantias do estado de condições sanitárias para prevenção e tratamento para todas e todos e o financiamento adequado para a realidade de funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Marcha Pela Vida
Essa será uma das atividades da Marcha pela Vida, que concentrará diversas manifestações virtuais da manhã à noite do dia 9 de junho, apontando a necessidade de ações coordenadas e em diálogo com a sociedade civil para uma resposta científica e humana à pandemia. Além desse primeiro dia de atividades, a Frente Pela Vida, organizadora do evento, irá elaborar documentos e posicionamentos coletivos que apontem caminhos para a produção e promoção de políticas públicas, coerentes e necessárias ao momento da epidemia no país.
A Frente e a Marcha pela Vida envolvem inúmeras entidades além do Morhan, como a Sociedade Brasileira de Bioética – SBB, o Conselho Nacional de Saúde – CNS, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco, a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência – SBPC, o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – CEBES, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, a Associação Brasileira de Imprensa e a Rede Unida, entre outras.
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O quê? Ato “Unegro pela vida em defesa dos SUS, vidas negras importam”, dentro da programação da Marcha Pela Vida
Quando? 9 de junho, às 10h
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