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Práticas Integrativas e Complementares em Saúde são tema de congresso nacional em Sergipe
Fotos: CNS
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto participou do 2º Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CongrePICS) na última quinta-feira (14/11), em Lagarto (SE). Mais de três mil profissionais trocaram experiências e aprofundaram o debate sobre consciência social e saúde. Durante o Congresso, aconteceu também o IV Encontro Nordestino de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICSNE).
A ideia do evento, conforme a organização, é “reafirmar um novo paradigma em saúde em que conhecimento e preservação da vida não são modelos de escrita cifrada, destinados a poucos. São práticas e saberes propostos a todos, em resgate da saúde dos indivíduos e da coletividade”, indica o site do congresso.
Para Pigatto, “o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa ser cada vez mais inclusivo, agregando práticas alternativas que trazem diversos benefícios à saúde, principalmente em espaços onde muitas vezes as PICS ficam esquecidas do hall de tratamentos possíveis”, afirmou.
Estudos avaliativos sobre os temas do evento são urgentes e estratégicos. “As PICS podem dar respostas tanto no campo da atenção primária, destinada à população mais exposta ao risco de adoecimento num período de crise como o que vivemos, como da oferta do cuidado em nível secundário. E mesmo terciário, nos serviços públicos de saúde, aos mais diversos grupos sociais fragilizados, atingidos por doenças individuais ou grupais”, disse Simone Leite, conselheira nacional de saúde representante da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde (Aneps).
“Apesar da inegável extensão e propagação recente das PICS creio que o conhecimento dessas práticas e saberes – ao menos em profundidade – apenas começa. Suas similaridades, conexões, distinções, especificidades e complementaridade necessitam de aprofundamento, através de estudos interdisciplinares qualitativos, quantitativos, participativos, realizados preferencialmente em sistema de redes, compartilhados e difundidos entre todos os praticantes”, explicou a socióloga e professora Universidade Federal Fluminense (UFF), Madel T. Luz.
Ascom CNS com informações da Rede PICS