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CNS participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua
Fotos: CNS
O Congresso Nacional lançou nessa quarta-feira (21/08) a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua, no auditório Nereu Ramos, em Brasília. O grupo, formado por deputados e senadores, pretende dar visibilidade para esse segmento social e lutar por ações governamentais efetivas para a superação da situação de rua. A Frente será coordenada pela deputada Erika Kokay.
Para o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, que participou do lançamento na Câmara dos Deputados, a criação da frente parlamentar é fundamental neste momento da história do nosso país. “Sabemos que a população em situação de rua está sendo exterminada todos os dias, e o número de moradores de rua só aumenta. Por isso, estamos engajados e à disposição dos parlamentares para reforçar a luta dessa população”, afirmou.
‘É fundamental analisar a ausência de ações governamentais efetivas para a superação da situação de rua, como a criação de políticas voltadas de fato para habitação de interesse social; a ampliação dos serviços socioassistenciais e atendimento qualificado na área da saúde”, disse o deputado Nilto Tatto.
De acordo com a deputada Erika Kokay, a Frente vai atuar para dar visibilidade e apoio à população em situação de rua na conquista de direitos básicos como moradia, trabalho, renda, saúde e educação, seja na ampliação da legislação ou mesmo no diálogo com os poderes e instituições. “Vamos lutar por dignidade e direitos e contra todo tipo de ação higienista e discriminatória”.
Marcha Nacional da População em Situação de Rua
Antes do evento na Câmara dos Deputados, os participantes marcharam do Parque da Cidade em direção ao Congresso Nacional. O ato reivindicou a criação de novas políticas públicas para moradores de rua e denunciou a violência que eles sofrem. A marcha também relembrou o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, celebrado em 19 de agosto. O dia marca o “Massacre da Sé”, ocorrido em 2004.