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16ª Conferência discute situação do atenção primária na atual conjuntura do SUS
Fotos: CNS
A realidade da na atenção primária no Brasil foi a temática da atividade autogestionada “Desafios da Atenção Primária à saúde no âmbito do SUS em uma conjuntura de desmonte de direitos: a universalidade está garantida?”, realizada na segunda (5/08) durante a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8). O encontro reuniu profissionais e pesquisadores da área da saúde pública de todo o país, onde foram abordados os cenários atual e futuro da atenção primária no SUS.
A pesquisadora da Fundação Oscar Cruz (Fiocruz) e membro da da Câmara Técnica de Atenção Básica do Conselho Nacional de Saúde (CTAB/CNS), Mariana Nogueira, detalhou os desafios a serem enfrentados por quem faz e precisa dos serviços públicos de saúde.
“O SUS foi construído com muita luta dos trabalhadores, e não se resume a mera legislação, mas é uma construção conjunta de movimentos, partidos, sindicatos, ou seja, processos históricos imbuídos de atender às necessidades populares. Este cenário de ameaça que vivenciamos hoje se relaciona com as concessões feitas diretamente para o setor empresarial e a iniciativa privada. É fundamental resgatar essa memória de luta do SUS”, disse ela.
Sobre a 16ª Conferência
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8) é organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e realizada pelo Ministério da Saúde (MS). Considerada o maior espaço de participação social do Brasil, o evento reúne mais de cinco mil pessoas de todo o país para propor melhorias ao Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um resgate à 8ª Conferência, realizada em 1986, responsável por definir as bases para construção do SUS na Constituição de 1988. O relatório final do evento vai gerar subsídios para a elaboração do Plano Plurianual 2020- 2023 e do Plano Nacional de Saúde.
Ascom CNS