Notícias
CNS
Entidades do movimento sanitário debatem a 16ª Conferência Nacional de Saúde
Fotos: CNS
Entidades da área da Saúde Coletiva estiveram em reunião com Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), e reafirmaram a importância da parceria estratégica tanto para a análise e capacidade de reação e resposta à atual conjuntura quanto para os desafios de consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no que tange a dimensão da participação e do controle social, em especial, seu principal fórum, a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8), a ser realizada de 04 a 07 de agosto, em Brasília.
O encontro aconteceu na quarta-feira, dia 08, e teve a participação de Gulnar Azevedo e Silva, presidente da Abrasco; Lucia Souto e José Carvalho de Noronha, presidenta e diretor, respectivamente, do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes); Túlio Batista Franco, coordenador nacional da Associação Brasileira Rede Unida; Vanja dos Santos, conselheira nacional de saúde; Carlos Ocké Reis, dirigente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES); Paulo Garrido e Michele Alves, presidente e vice-presidente, respectivamente, do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN) e Alisson Sampaio Lisboa, da Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares, além de Marília Louvison, da Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), por vídeo conferência.
- Nota conjunta pela Democracia e Saúde, em defesa do SUS
- Saiba tudo sobre a 16ª Conferência Nacional de Saúde – 8ª+8
- CNS recomenda que órgãos públicos de controle defendam conselhos participativos
Pigatto destacou a relevância das entidades representantes da comunidade científica e de trabalhadores em saúde comporem ativamente o processo conferencial. “Queremos cada vez mais trabalhar pela ampliação da defesa do SUS. Quando estamos aqui, discutindo com essas entidades, estamos fortalecendo esse trabalho, e que passa por todo o processo da 16ª Conferência, a nossa Oitava mais oito”.
O presidente do CNS frisou ainda a alta qualidade de debates travados na etapa municipal. “A tendência até então era o predomínio dos temas locais nessas etapas, mas as que monitoramos mais de perto foi bem diferente, tendo o debate nacional sendo priorizado, principalmente dos pontos de financiamento do sistema e sua condução democrática”. As conferências estaduais e do Distrito Federal estão confirmadas e agendadas para os meses de maio e junho, num esforço de comprometimento com o Legislativo, tendo realizado o lançamento oficial das etapas na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados em 03 de abril, e que contou com a presença da Abrasco.
“Nossa caminhada é comum e este nosso encontro foi importante para frisar isso. Vamos seguir conversando e afinados nas atividades da Abrasco deste ano, tanto no 8º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária como no 8º Congresso de Ciências Sociais e Humanas da Saúde, junto às celebrações de 40 anos da Associação”, completou. Pigatto adiantou também que espera grande engajamento das entidades científicas na construção de uma mostra que premiará ações e experiências de participação e de controle social desenvolvidas pelos conselhos de saúde.
Fonte: Abrasco