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Fórum Social Mundial 2018: Bahia deve reunir 50 mil pessoas em defesa do SUS
Fotos: CNS
Diversas entidades e representantes dos movimentos sociais estão reunidos em Salvador nesta sexta (19/01) para discutir as ações do Fórum Social Mundial 2018, que vai trazer ativistas, pesquisadores e gestores de várias partes do mundo para debater uma agenda global de desenvolvimento. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) participa da reunião preparatória para o evento, que estima reunir 60 mil pessoas em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os conselheiros nacionais de saúde Nelcy Ferreira e Geordeci Menezes, além de Ronald dos Santos, presidente do CNS, e Neide Rodrigues, secretária executiva do CNS, participam da reunião. O evento internacional acontecerá de 13 a 17 de março, na capital baiana. O CNS coloca em debate as principais pautas diante dos recentes retrocessos nas políticas de saúde.
O evento, que é organizado coletivamente tem a expectativa de reunir cerca de 160 países diferentes. O CNS está preparando rodas de conversa, debates e palestras que vão acontecer nos espaços da Universidade Federal da Bahia (UFBA), enfatizando a importância do controle social para a democracia e para o desenvolvimento das políticas públicas.
Durante o evento internacional, será inaugurada a 16ª Conferência Nacional de Saúde, agendada para 2019 pela resolução nº 518 do CNS, mas sem data marcada. O objetivo é projetar para as várias nações um dos maiores eventos de participação social do Brasil. “Vamos mostrar para o mundo como funcionam as nossas conferências e processos participativos”, disse o presidente do CNS, Ronald dos Santos.
SUSe população negra
A Década Internacional dos Afrodescendentes (2015 a 2024), estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi mencionada por Ubiraci Matildes de Jesus, que coordena o Fórum Nacional de Mulheres Negras. Ela destaca a necessidade de enfatizar os debates com recortes de gênero, raça e etnia na saúde. “A população negra está vulnerável no atendimento do SUS. O Fórum também precisa denunciar internacionalmente a ausência de políticas públicas para a população negra”, afirmou.
Nesse processo, para ela, articular movimentos sociais com o CNS é fundamental. “Com a participação do CNS na organização, vamos ter um avanço considerável na articulação com o poder público. Nós vamos juntar personalidades nacionais e internacionais para discutir temas importantes para a sociedade brasileira”, afirmou. O Fórum Social Mundial 2018 é aberto ao público. Acesse as inscrições.
Ascom CNS