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Sínteses de evidências qualitativas abordam informações sobre tratamento da mucopolissacaridose do tipo I e II no SUS
Paralelamente à atualização dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da mucopolissacaridose do tipo I e II, o Ministério da Saúde publicou duas sínteses de evidências qualitativas sobre o tema. Os documentos Percepções sobre tratamento de mocupolissacaridose do tipo I (MPS I) e Percepções sobre tratamento de mocupolissacaridose do tipo II (MPS II) já podem ser acessados no site da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), no ambiente da Biblioteca Virtual. Com produção do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria com a Coordenação de Incorporação de Tecnologias do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (CITEC/DGITS), o conteúdo traz elementos adicionais, que também apoiarão o desenvolvimento dos PCDT.
Desde o final de 2022, quatro sínteses qualitativas já foram entregues.
Confira aqui as publicações.
Mucopolissacaridose é o termo utilizado para denominar um grupo de doenças raras e hereditárias caracterizadas por falta ou deficiência de enzimas (proteínas que auxiliam as reações químicas que acontecem no organismo) importantes na digestão de determinados tipos de açúcares (os mucopolissacarídeos). Por conta dessa deficiência, os pacientes apresentam alguns distúrbios no funcionamento dos órgãos, podendo apresentar diferentes graus de comprometimento da saúde.
Para saber mais, acesse os PCDT.
O SUS oferece tratamentos para os sintomas da doença por meio de procedimentos previstos na Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras. O manejo clínico dos pacientes envolve equipe multidisciplinar com atividades como fisioterapia e fonoaudiologia, uso de medicamentos sintomáticos, intervenções cirúrgicas e específicas de acordo com o caso e o transplante de células hematopoiéticas (TCTH), que, principalmente nas crianças pequenas já diagnosticadas, apresenta-se como uma alternativa importante de tratamento.
PCDT
Os PCDT são documentos que estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados; posologias recomendadas; mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos a serem seguidos pelos gestores do SUS. Devem ser baseados em evidência científica e considerar critérios de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade das tecnologias recomendadas.
A atualização do documento é um processo contínuo e que garante que os tratamentos ofertados na rede estejam sempre baseados nas evidências científicas mais atuais.