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Pacientes com vasculite ganham protocolo sobre tratamento da doença no SUS
![Vasculite SUS_card-conitec (1).png](https://www.gov.br/conitec/pt-br/assuntos/noticias/2024/fevereiro/pacientes-com-vasculite-ganham-protocolo-sobre-tratamento-da-doenca-no-sus/vasculite-sus_card-conitec-1.png/@@images/634d4c7b-02b8-4182-b305-5e393b12ae64.png)
Está aberta a consulta pública relativa à proposta do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Vasculite Associada aos Anticorpos Anti-citoplasma de Neutrófilos. Esse é o primeiro PCDT de vasculite, documento que estabelece critérios para o diagnóstico e tratamento dos pacientes com a doença no SUS. O texto traz informações sobre o uso do rituximabe, que irá beneficiar pacientes com diagnóstico recente em idade fértil ou cuja doença tenha retornado após tratamento. O prazo para participação é até 11 de março. A vasculite provoca inflamações de repetição, comprometimentos severos em órgãos e faces. Com o rituximabe, pacientes relatam que houve melhora em marcadores de exames, da qualidade de vida e dos quadros infecciosos.
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A tecnologia foi avaliado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para terapia de indução de remissão dos pacientes com diagnóstico recente e para os casos de recidiva de vasculites associadas aos anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (VAA), classificados como granulomatose com poliangeite (GPA) ou poliangeite microscópica (MPA) ativa e grave. Nos casos de diagnóstico recente, o medicamento foi incorporado para pacientes em idade fértil. Na ocasião, os membros do Comitê de Medicamentos debateram sobre esse aspecto, uma vez que o medicamento disponível atualmente no SUS tem como o efeito colateral a infertilidade.
O rituximabe já consta no SUS para outras indicações de uso (tratamento de pacientes com artrite reumatoide e linfomas não-Hodgkin- linfoma de grandes células B e linfoma folicular).
PCDT
Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas são documentos que estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. Devem ser baseados em evidência científica e considerar critérios de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade das tecnologias recomendadas.
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