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Texto do protocolo da Leucemia Mieloide Crônica de Crianças e Adolescentes é atualizado no SUS
Foi incorporado ao SUS o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Leucemia Mieloide Crônica (LMC) de Crianças e Adolescentes. O texto é atualizado após a ampliação, no ano passado, de exames para o diagnóstico e monitoramento da doença no Sistema Único de Sáude. A leucemia é um tipo de câncer do sangue originado na medula óssea, tecido responsável por produzir os componentes sanguíneos (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas). Quando há alguma mutação genética nessas células, elas podem se transformar em células cancerígenas, provocando a doença.
Além das orientações de tratamento, conforme medicamentos já disponíveis na Rede, o documento descreve a regulação e monitorização dos casos da doença por gestores de saúde do SUS.
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A LMC é caracterizada por um excesso na produção de células mieloides, células imaturas do sangue, e têm a presença do cromossomo Philadelphia (PH+). A evolução da doença é lenta e ocorre em três fases: crônica, de transformação e terminal. É mais comum em adultos, quando acomete crianças e adolescentes o diagnóstico costuma acontecer entre 11 e 12 anos de vida.
Por causa da baixa incidência e das escassas publicações sobre LMC em crianças e adolescentes, a prática assistencial para o controle da LMC nesses grupos etários não está tão bem estabelecida como para os adultos. Entretanto, já existem diferenças entre pacientes adultos e aqueles em fase de crescimento que podem afetar a evolução da LMC, a resposta ao tratamento e os efeitos adversos provocados pelas diversas terapias.
A proporção de pacientes pediátricos diagnosticados em fase avançada da doença (fases de transformação e blástica) é maior do que nos adultos.