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Consulta Pública avalia atualização do protocolo para imunossupressão no transplante renal
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde (Conitec) recomendou, na avaliação inicial, a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para imunossupressão no transplante renal. A primeira versão do documento foi publicada em 2014 para orientar profissionais de saúde sobre o tratamento ofertado no SUS para pacientes que realizaram o transplante renal. A atualização manteve os fármacos já ofertados até então, mas trouxe alterações nas combinações e nas doses desses medicamentos, considerando as características individuais de cada paciente. O PCDT está em consulta pública até o dia 10. Clique aqui para participar.
O transplante é a terapia de escolha para pessoas com doença renal em estágios mais graves, já que traz melhor qualidade de vida e sobrevida após sua realização. O Brasil realiza, anualmente, uma média de 6.000 transplantes renais por ano. É o maior sistema público de transplante renal do mundo. Atualmente, quase a totalidade dos transplantes renais são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que oferta não só a realização do procedimento cirúrgico, como também o acompanhamento e tratamento dos pacientes após o transplante.
PCDT para imunossupressão em transplante renal
O tratamento com imunossupressores é realizado para evitar que ocorra a rejeição do órgão transplantado. O PCDT em atualização orienta sobre as linhas de indução, manutenção e para os casos em que ocorre a rejeição do transplante.
Não houve mudanças nos medicamentos ofertados nessas três linhas, mas há alterações sobre as recomendações das doses e das combinações dos fármacos, que no novo texto considerou as características individuais e adequação para cada paciente. Leia aqui a proposta de PCDT.
A atualização dos PCDT é um processo contínuo, em que são revistas as evidências científicas sobre cada tema. Esse processo garante que os tratamentos ofertados no SUS estejam sempre baseados nos dados mais atuais.