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Consulta Pública avalia tratamentos para câncer de pele
Está em avaliação na Conitec a incorporação de novas opções terapêuticas para o tratamento em primeira linha do melanoma avançado não cirúrgico e metastático no SUS. A Comissão analisou as evidências científicas de todas as terapias disponíveis para a doença, são elas: a terapia-alvo, com os medicamentos vemurafenibe, dabrafenibe, cobimetinibe e trametinibe e a imunoterapia, com os medicamentos ipilimumabe, nivolumabe e pembrolizumabe. Até o dia 21 de janeiro a população pode enviar contribuições e auxiliar a Comissão na construção da recomendação final sobre o tema.
Embora não esteja entre os tumores malignos de pele com maior incidência, o melanoma é considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele, devido ao seu grande potencial de atingir outras regiões do corpo (metástases) e consequente alta taxa de mortalidade. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam-se 2.920 novos casos em homens e 3.340 novos casos em mulheres, por ano no Brasil.
Pacientes com a doença são tratados no SUS com o medicamento dacarbazina, conforme orientação da Diretriz Diagnóstica e Terapêutica (DDT) para Melanoma Cutâneo. A avaliação da Conitec comparou as opções aprovadas pela ANVISA, descritas acima, com a já disponível no sistema público de saúde. O Plenário recomendou, preliminarmente, a não incorporação das tecnologias, pois, apesar da comprovada eficácia dos tratamentos, estes não demonstraram ser custo efetivos, o que traria um impacto orçamentário inviável para o SUS. Veja aqui o relatório de recomendação inicial.
Participação
Para participar, com experiências ou opiniões, acesse aqui; com contribuições técnico-científicas, acesse aqui.