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Consulta Pública avalia ampliação do teste do pezinho para detecção da toxoplasmose
Está em avaliação na Conitec a ampliação do teste do pezinho para o diagnóstico da toxoplasmose congênita. Por demanda da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS), a Comissão analisou evidências científicas sobre o tema e concluiu, de forma inicial, que a inclusão da tecnologia poderá auxiliar a detecção da doença, mais precocemente, em crianças recém-nascidas. Agora o assunto segue para receber as contribuições da sociedade.
Na toxoplasmose congênita a infecção parasitária, pelo Toxoplasma gondii, ocorre durante a gestação, de mãe para filho. A doença tem um importante impacto social no Brasil, com alta prevalência. A doença pode gerar graves sequelas e até mesmo a morte dos recém-nascidos infectados.
As manifestações e a gravidade da enfermidade variam conforme a idade gestacional da mulher e da forma de infecção pelo parasita. A maioria dos casos não é detectado no nascimento. Isso porque alguns dos sinais da doença não são rapidamente reconhecidos e também devido ao fato de que os sintomas mais graves podem a vir se manifestar em semanas, meses e até mesmo anos após o nascimento.
Entre as consequências mais comuns estão encefalite, convulsões, tamanho anormal do encéfalo (microcefalia, macrocefalia e hidrocefalia), icterícia, perda auditiva, deficiência visual, retardo de crescimento, entre outras.
O diagnóstico precoce pode evitar a progressão para quadros graves. Considerando que tanto gestantes como recém-nascidos infectados são comumente assintomáticos, é fundamental a realização de exames laboratoriais para essa identificação.
Leia aqui o relatório inicial.
Consultas Públicas
As contribuições enviadas durante esta consulta pública podem confirmar ou modificar a recomendação inicial. Para participar, com experiências ou opiniões, acesse aqui; com contribuições técnico-científicas, acesse aqui.