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DGITIS apoia o Outubro Rosa
Técnicos do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde (DGITIS), Secretaria-Executiva da Conitec, manifestaram hoje, no dia 22 de outubro, apoio à campanha nacional do Outubro Rosa. O objetivo da campanha é alertar as mulheres sobre os mitos associados ao câncer de mama e ressaltar a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença.
O câncer de mama é atualmente o tumor mais comum entre as mulheres. Sua incidência aumenta progressivamente após os 35 anos de idade e, apesar de ser menos comum, também pode ocorrer em homens na mesma faixa etária. Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: nódulo fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo; pequenos nódulos na axila ou no pescoço ou saída espontânea de líquido dos mamilos.
Segundo o INCA, são estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019. Diante deste cenário, é importante que as informações sobre riscos e possíveis benefícios dos exames de rotina sejam amplamente divulgadas para toda a sociedade.
Em abril deste ano, o Ministério da Saúde aprovou, após a recomendação da Conitec, a alteração das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama , a fim de contemplar as alterações na descrição dos procedimentos para o tratamento das pessoas acometidas pelo carcinoma de mama.
Câncer de mama
É uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. De acordo com os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ele é o segundo que mais atinge mulheres no Brasil e no mundo.
A idade é um importante fator de risco para a doença. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos. Após essa idade, o aumento ocorre de forma mais lenta. Entretanto, o câncer de mama observado em mulheres mais jovens apresenta características clínicas e epidemiológicas bem diferentes das observadas em mulheres mais velhas. Outros fatores de risco estabelecidos incluem: uso de anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal, histórico familiar, obesidade, entre outros. No Brasil, a sobrevida aproximada é de 80% quando há o diagnóstico precoce. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais de doença em suas mamas (rastreamento), seja feita na faixa etária entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos. No ano de 2018 foram realizados 2.465.101 exames de mamografia (tipo bilateral para rastreamento), exclusivamente pelo SUS.