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Hanseníase em pauta
Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Ela tem cura mas, se não é tratada, deixa sequelas como: manchas, alteração da sensibilidade, perda de pelos, ausência de transpiração e deformidades físicas. O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo.
É classificada como paucibacilar, com poucos ou nenhum bacilo (actinobactéria, responsável pela hanseníase) ou multibacilar, com muitos bacilos. Seu diagnóstico é realizado por meio do exame dermatoneurólogico.
Recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento poliquimioterápico (PQT) aos pacientes com hanseníase multibacilar. Neste esquema de tratamento é associada rifampicina, dapsona e clofazimina. E para os pacientes com hanseníase paucibacilar, o tratamento recomendado é a associação de rifampicina e dapsona.
Foi solicitada à Conitec a avaliação da eficácia e segurança do uso da clofazimina em pacientes com hanseníase paucibacilar. Considerando o atual cenário da atenção primária no Brasil e após avaliação, os membros da Comissão concluíram que a alteração do esquema de tratamento da hanseníase é necessário, não foram identificados problemas adicionais em relação à segurança do paciente e a unificação do tratamento da hanseníase (paucibacilar e multibacilar) com a clofazimina possibilitaria tratamento eficaz e reduziria as taxas de transmissão da doença. Diante disso, a recomendação inicial da Conitec é favorável a ampliação da indicação de uso do medicamento.
Clique aqui e veja o relatório. É possível participar até o dia 5 de novembro.
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