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Protocolo Clínico de epilepsia é atualizado
O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) traz recomendações para tratamento medicamentoso e terapias complementares voltadas aos cuidados dos pacientes. Ele foi publicado no Diário Oficial da União nessa quarta-feira, 27 de junho.
Dentre as novidades oferecidas pelo PCDT está a inclusão do levetiracetam que teve sua incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) aprovado no final de 2017. Ele é um dos medicamentos que interferem na liberação de neurotransmissores, substâncias que regem a atividade entre os neurônios do cérebro, o que faz com que a atividade elétrica fique mais estável, evitando o desenvolvimento de convulsões.
Acesse aqui o Protocolo.
Epilepsia
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais, que podem ficar restritos a esse local. Sendo assim, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais será generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância quando a crise for menos aparente. Já os episódios de convulsões são resultado de descargas elétricas excessivas num grupo de células cerebrais, sendo que diferentes partes do cérebro podem ser atingidas. Elas podem variar entre breves lapsos de atenção e espasmos musculares até episódios prolongados e severos.
Saiba mais sobre o objetivo de um PCDT
É um documento que visa garantir o melhor cuidado ao paciente. É utilizado como material consultivo dirigido principalmente aos profissionais de saúde, e ainda como parâmetro de boas práticas assistenciais, documentos de garantia de direitos aos usuários do SUS e apoio aos gestores administrativos. Ele é que estabelece os critérios para o diagnóstico de uma doença ou agravo à saúde; o tratamento preconizado incluindo medicamentos e demais tecnologias apropriadas; as posologias recomendadas; os cuidados com a segurança dos doentes; os mecanismos de controle clínico; o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos a serem buscados pelos profissionais de saúde.
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