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Atualizado o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas da doença de Wilson
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde publicou na última segunda-feira, dia 09 de abril, a portaria que atualiza o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Wilson.
Sobre a doença
Desenvolvida através do acúmulo de cobre nos tecidos que intoxicam cérebro, fígado, rins e olhos, a doença de Wilson considerada rara, tem origem genética. Apesar de não ter cura, pode ser tratada com terapia medicamentosa e procedimentos específicos disponíveis no SUS, que atuarão na redução do cobre acumulado pelo organismo.
Do diagnóstico
O diagnóstico precoce, feito pela soma dos achados clínicos e laboratoriais, evita graves complicações, e deve ser especialmente considerado em pacientes jovens, que apresentam anormalidades hepáticas ou neurológicas.
São indicativos da doença: presença de anéis de Kayser-Fleisher na córnea, anemia hemolítica, níveis de ceruloplasmina sérica baixos, concentração hepática e excreção urinária de cobre elevadas.
Do PCDT
Para alcançar melhores resultados, o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas foram atualizados. O tratamento passou a ser classificado em não farmacológico, com a inclusão das orientações alimentares e farmacológico, com a permanência dos medicamentos já disponíveis no SUS. Os benefícios esperados com o tratamento são: aumento da expectativa de vida e alívio dos sintomas provocados pela deficiência do metabolismo de cobre. Ocasionalmente um transplante hepático poderá ser considerado.
A população pode acompanhar o PCDT atualizado pelo portal da CONITEC no endereço https://www.gov.br/conitec/pt-br/assuntos/avaliacao-de-tecnologias-em-saude/recomendacoes-da-conitec e também por meio do aplicativo nas versões Android e IOS.