Museu Helena Antipoff
CODEARQ:
BR MGMHA
Nome da Instituição:
Museu Helena Antipoff
Endereço:
Avenida São Paulo, nº 3996 - Vila Rosário
Cidade:
Ibirité
Estado:
MG
CEP:
32.415-250
Seu endereço de e-mail:
URL:
http://www.fha.mg.gov.br/pagina/memorial/museu-helena-antipoff
Ano de criação:
1974
Vinculação Administrativa:
Autarquia estadual do Estado de Minas Gerais
Missão Institucional:
Preservar a memória e o acervo da psicóloga e educadora Helena Antipoff pela significativa relevância de sua contribuição para o desenvolvimento das ciências da educação e das instituições educacionais brasileiras; disponibilizar o acervo documental, bibliográfico e tridimensional do Museu para subsidiar o desenvolvimento de pesquisas sobre sua obra e difundir os resultados para o público interessado; comunicar aspectos sobre a vida e a trajetória profissional da educadora por meio de exposições e atividades educativas para estudiosos e comunidade em geral; destacar a atualidade e universalidade de suas propostas; contribuir para o desenvolvimento e democratização da educação na contemporaneidade, incentivando os princípios antipoffianos de respeito aos direitos humanos, à inclusão e à dignidade humana.
Caracterização do Acervo:
Museu Helena Antipoff (MHA), localizado em Ibirité, Minas Gerais, reconhecido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) em dezembro de 2018 como instituição que “contribui para o monitoramento e desenvolvimento da Política Nacional de Museus”, conforme critérios estabelecidos na Lei 11.904, de 14 de janeiro de 2009.
Retomam-se alguns marcos históricos para delinear a trajetória de institucionalização do MHA, criado como “Sala Helena Antipoff”, em 28 de agosto de 1974, pelo Conselho de Curadores da Fundação Estadual de Educação Rural (FEER), em Ibirité, MG. Na época, com intenção de homenagear postumamente a professora, os aposentos localizados na instituição, e ocupados por ela de 1955 a 1974, foram transformados em memorial. Os bens, doados por seu filho Daniel Antipoff ao patrimônio da instituição, foram descritos e lavrados em Termo de instalação assinado pelos conselheiros em 15 de dezembro de 1974. O livro de registros, aberto pela diretora geral da FEER à época, Maria de Freitas, destinou-se ao tombamento dos bens ali patrimonializados. Em 1978, a FEER passou a ser denominada Fundação Helena Antipoff (FHA).
Em 6 de agosto de 1979, em Belo Horizonte, durante as comemorações do cinquentenário da chegada de Helena Antipoff ao Brasil, a professora Helena Dias Carneiro, representante da Sociedade Pestalozzi do Brasil, com sede no Rio de Janeiro, apresentou o projeto de criação de um centro nacional cujos objetivos seriam: preservar a memória de Helena Antipoff, documentar sua obra e divulgar seu ideário. A proposta foi aceita e, decorridos oitos meses, foi criado o Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff (CDPHA), em 25 de março de 1980. Dentre as atividades do CDPHA, desde sua fundação, destaca-se a realização do Encontro Anual Helena Antipoff, que completará sua quadragésima primeira edição em 2024, e a publicação do Boletim do CDPHA, em seu 31º ano de publicação. Além disso, o CDPHA cuida do acervo documental que pertenceu à Helena Antipoff em duas seções: na Sala Helena Antipoff, na Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na FHA, em Ibirité, mantendo um acordo de cooperação acadêmica firmado em 1999 entre as três instituições, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEEMG).
Assim, o Museu, antes denominado Memorial Helena Antipoff e tombado pelo Conselho de Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico de Ibirité, Decreto n.° 1894/2002, mantém os objetivos de preservar a memória, divulgar a obra teórica e prática da educadora e promover pesquisas em suas áreas de especialização – a psicologia, as ciências da educação, a educação especial, a educação no meio rural e a formação de professores, integrando rico acervo tridimensional e arquivístico. O acervo constitui-se de uma biblioteca pessoal, com coleção especial de livros e revistas científicos considerados raros; objetos e documentos pessoais, como cartas e diários; documentos institucionais; uma coleção de objetos artesanais variados, como cerâmica, entalhes e fibra natural; além de pinturas e desenhos de artistas renomados que colaboraram com o legado antipoffiano.
Condições de acesso aos documentos:
A consulta ao acervo é in loco, podendo ser agendada por telefone para se indicar o tema a ser pesquisado. A documentação é separada com antecedência e o pesquisador pode consultá-la. O acervo encontra-se em fase de digitalização para ser disponibilizado em acesso online. Previsão, a partir de abril de 2024.
Dia e horário de atendimento:
De segunda a sexta-feira, das 7h às 21h.
Serviços de reprodução:
Com autorização prévia, a documentação consultada poderá ser reproduzida por fotocópia ou escaneada pelo consulente, presencialmente. Em casos específicos, a demanda do pesquisador poderá ser atendida e a cópia da documentação enviada a ele por e-mail.
Data do Cadastro:
08/12/2023