Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió
CODEARQ:
BR ALACMM
Nome da Instituição:
Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió
Endereço:
Av. Dom Antonio Brandão, nº 559 - Farol
Cidade:
Maceió
Estado:
AL
CEP:
57.051-190
Telefone:
(82) 3021-4001
Seu endereço de e-mail:
URL:
Ano de criação:
1939
Vinculação Administrativa:
Arquidiocese de Maceió
Missão Institucional:
O Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió foi organizado em 1939. Diretamente subordinado à Mitra Arquidiocesana, em conformidade com o Cânone 491, § 2, tem como finalidade guardar, preservar e difundir a documentação histórica produzida pela Igreja Católica em Alagoas.
Caracterização do Acervo:
Atualmente, tem-se um total de 40,89 metros lineares de documentação. O ACMM continua recebendo a documentação antiga das paróquias da arquidiocese. A documentação é caracterizada por diferentes tipologias: coleção incompleta do jornal O Semeador, periódicos religiosos, livros do tombo, assentamentos de batismos, casamentos e óbitos, fotografias, atas e subsídios pastorais do território que abrange a arquidiocese de Maceió. Através da documentação produzida ao longo do tempo pela secretaria do (arce)bispado, comunidades, paróquias, movimentos, pastorais e órgãos administrativos da cúria, clero e episcopado em Alagoas, entre outros, tem-se acesso às informações históricas que abarcam um amplo recorte temporal, de fins do século XVIII até o XXI. Destacam-se, ainda: (I) Coleção de Cartas Pastorais do Episcopado Brasileiro e Alagoano, produzidas entre 1890 e 2002. Esta coleção é, particularmente, importante para os pesquisadores de história da Igreja no Brasil, uma vez que trazem os temas de preocupação do episcopado nacional articulados em discursos que traduzem a autocompreensão da Igreja nos diferentes períodos. (II) Cadernos de Dom Ranulpho Farias, que são os primeiros índices especializados dos assuntos presentes nos Livros do Tombo da Arquidiocese, produzidos por este arcebispo entre c.1949 e 1955, durante o seu governo. Como instrumentos de pesquisa, auxiliam muito na identificação de temas e problemas para os estudos da História da Igreja em Alagoas. (III) O manuscrito mais antigo do acervo, o Testamento de Estevão Lourenço de Magalhãens e Dias de 17935. Esta fonte colonial aponta tanto para os aspectos barrocos da devoção católica como para as relações sociais e econômicas da Igreja com seus fiéis.
Sabe-se que a Igreja Católica cumpriu, historicamente, o papel de ser uma instituição auxiliar e/ou copartícipe da organização social, cultural e política no Brasil. A sua presença na região do atual estado de Alagoas data do período colonial. Em princípio, o território estava subordinado à Diocese de Olinda. A Diocese de Alagoas foi fundada em 2 de julho de 1900, durante o Pontificado de Leão XIII, através da Carta Apostólica Postremis hisce temporibus, da Sagrada Congregação Consistorial, abrangendo todo o território do estado.
Em uma perspectiva da História Social, a documentação, presente no ACMM, deixa entrever as relações entre a Igreja e o Estado, como também suas articulações entre a instituição religiosa e as elites políticas locais. Possibilitaria análises sobre as mudanças econômicas e sociais das cidades do interior do Estado, suas práticas culturais e religiosas e o processo de urbanização. Em especial, as transformações operadas na sociedade pela mudança dos
regimes políticos e dos sistemas econômicos, da escravidão para o trabalho livre, do Império para a República. Os livros de batismo, matrimônio e óbito são fundamentais para os estudos de demografia histórica e das famílias. Os registros que se têm sobre a atuação dos movimentos e pastorais sociais durante o período da ditadura militar (1964-1985) também se destacam no conjunto das fontes ali preservadas. Tem-se, enfim, um universo de possibilidade de enfoques e pesquisas a serem desenvolvidas.
Condições de acesso aos documentos:
A documentação pode ser acessada fazendo uma visita ao ACMM e consultando o Guia Geral do Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió, disponível no site.
Dia e horário de atendimento:
De segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Serviços de reprodução:
Não há serviços de reprodução disponíveis, mas o consulente pode fotografar a documentação desde que permitido pela equipe técnica do ACMM.
Data do Cadastro:
29/11/2023