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Nota Pública – Incêndio na Cinemateca Brasileira
O Conselho Nacional de Arquivos – Conarq, órgão responsável pela definição da política nacional de arquivos públicos e privados, reforça sua preocupação com a situação da Cinemateca Brasileira, agravada após o incêndio que acometeu o edifício da instituição localizado na Vila Leopoldina na noite de 29 de julho de 2021. O Plenário do Conselho Nacional de Arquivos, em sua Nonagésima Oitava Reunião Plenária Ordinária, realizada em 15 de dezembro de 2020, aprovou e divulgou uma moção de apoio à Cinemateca Brasileira para reafirmar a relevância inestimável do maior e mais importante acervo audiovisual do Brasil e também para estimular ações efetivas dos órgãos responsáveis pela continuidade das funções de preservação, processamento técnico e difusão da instituição.
A descontinuidade das funções essenciais da Cinemateca Brasileira deixou e deixa o seu acervo vulnerável e desprotegido. De acordo com trabalhadores da Cinemateca Brasileira, o fogo atingiu documentos arquivísticos de órgãos extintos do audiovisual como, Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A. (1969 - 1990), Instituto Nacional do Cinema - INC (1966 – 1975) e Concine - Conselho Nacional de Cinema (1976 – 1990), além de preciosos acervos audiovisuais e equipamentos de cinema, fotografia e processamento laboratorial.
Mais uma vez o Conarq vem a público alertar a necessidade de providências imediatas para o pleno funcionamento da Cinemateca Brasileira, com recursos financeiros e humanos adequados e especializados, para que os direitos constitucionais de acesso às informações públicas e de acesso às fontes da cultura nacional sejam garantidos.
Conselho Nacional de Arquivos – Conarq
31 de julho de 2021
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