Coaf participa de encontro da Rede Nacional de Recuperação de Ativos (Recupera)

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), representado por sua Diretoria de Inteligência Financeira, participou do 2º Encontro Nacional da Rede Nacional de Recuperação de Ativos (Recupera), que ocorreu na última quarta-feira (30) e quinta-feira (31). A abertura do encontro se deu no Auditório Tancredo Neves do Palácio da Justiça, Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em Brasília (DF).

Além do Coaf, especialistas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Febraban, Polícia Federal e Polícias Civis se reuniram para debater estratégias de atuação do Estado no combate ao crime organizado e na recuperação de bens adquiridos por indivíduos ou organizações criminosas a partir da prática ou do financiamento de infrações penais. O evento teve por objetivo fomentar a criação e o fortalecimento das unidades de recuperação desses ativos no País, bem como divulgar e incentivar a adoção de boas práticas e, assim, descapitalizar organizações criminosas.

A Recupera é coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e é composta por uma série de órgãos estratégicos como a Polícia Federal; o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus); a Diretoria de Gestão de Ativos e Justiça (DGA), da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad); além das unidades de Recuperação de Ativos das Polícias Civis.

Em 2024, até outubro, a Recupera contabilizou a realização de 345 pregões, a apreensão de 3.851 itens em operações policiais e a recuperação de R$ 109 milhões com a venda de bens apreendidos, sublinhando o compromisso do governo no combate ao crime organizado.

Nesse contexto, a participação do Coaf no 2º Encontro Nacional da Recupera teve o propósito de fortalecer a integração, interlocução institucional e alinhamento estratégico com órgãos que compõem a Rede, com foco no fortalecimento da produção de inteligência financeira para subsidiar a investigação e a recuperação de ativos oriundos de ações ilícitas de organizações criminosas.

Fonte: Coaf