Jurisdições sujeitas a Monitoramento Intensificado – 23 de outubro de 2020
Jurisdições sujeitas a monitoramento intensificado estão trabalhando ativamente junto com o GAFI no tratamento de deficiências estratégicas em seus regimes de prevenção da lavagem de dinheiro, do financiamento do terrorismo e do financiamento da proliferação de armas de destruição em massa. Quando o GAFI coloca uma jurisdição sobe monitoramento intensificado, significa que o país se comprometeu a solucionar rapidamente as deficiências estratégicas identificadas dentro de prazos acordados e passa a se sujeitar ao monitoramento intensificado. Esta lista é geralmente referida por atores externos como a “lista cinza”.
O GAFI e os grupos regionais estilo GAFI (FSRBs) continuam trabalhando com as jurisdições citadas abaixo e comunicam o seu progresso no tratamento das deficiências identificadas. O GAFI exorta essas jurisdições a concluírem a implantação de seus planos de ação de forma eficiente e dentro dos prazos propostos. O GAFI agradece o seu comprometimento e irá monitorar seu progresso. O GAFI não demanda a aplicação de medidas de devida diligência reforçadas a essas jurisdições, mas encoraja seus membros a levarem em consideração a informação abaixo em suas análises de risco.
O GAFI continua a identificar, de maneira contínua, jurisdições adicionais que tenham deficiências estratégicas em seus regimes de prevenção da lavagem de dinheiro, do financiamento do terrorismo e do financiamento da proliferação de armas de destruição em massa. Algumas jurisdições ainda não foram revisadas pelo GAFI e pelos FSRBs.
O GAFI deu, às jurisdições publicamente identificadas, a opção de não apresentarem informes na atual plenária devido ao seu foco na abordagem dos impactos da pandemia de COVID-19. Os seguintes países optaram por informar: Albânia, Botswana, Camboja, Gana, Ilhas Maurício, Paquistão e Zimbábue. Comunicados atualizados relativos a esses países encontram-se abaixo. Os seguintes países adiaram seus informes: Barbados, Jamaica, Mianmar, Nicarágua, Panamá e Uganda. Os comunicados emitidos em fevereiro de 2020 relativos a essas jurisdições estão incluídos abaixo, mas podem não necessariamente refletir a situação mais recente do regime ALD/CFT de cada jurisdição.
Jurisdições com deficiências estratégicas
- Albânia
- Bahamas (*)
- Barbados
- Botswana
- Camboja
- Gana
- Jamaica
- Ilhas Mauricio
- Myanmar
- Nicarágua
- Paquistão
- Panamá
- Síria
- Uganda
- Iêmen
- Zimbábue
(*) Posterior comunicado do Gafi de 18 de dezembro de 2020 indica a retirada de Bahamas da lista de jurisdições sujeitas a monitoramento intensificado.
Jurisdições excluídas do processo de monitoramento
- Islândia
- Mongólia
Albânia
Desde fevereiro de 2020, quando a Albânia assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o MONEYVAL para fortalecer a efetividade do seu regime de ALD/CFT, a Albânia tomou medidas para melhorar seu regime de ALD/CFT, inclusive pela publicação de legislação visando implementar um registro de beneficiários finais, pela tomada de medidas para reduzir a economia informal e o uso de dinheiro em espécie e estabelecendo equipes e oficiais especializados em cada distrito para investigar e processar LD. A Albânia deve continuar trabalhando na implementação de seu plano de ação visando resolver suas deficiências estratégicas: (1) realizar de uma análise adicional aprofundada para entender suficientemente seus riscos de LD e outros , e o aprimoramento da coordenação e cooperação institucional; (2) melhorar o tratamento tempestivo de solicitações mútuas de auxílio legal; (3) estabelecer mecanismos efetivos para detectar e prevenir a infiltração da economia por criminosos, inclusive pelo fortalecimento dos poderes das autoridades competentes para a tomada de ações necessárias; (4) garantir que sobre beneficiários finais, precisas e atualizadas, estejam disponíveis de forma tempestiva; (5) aumentar o número e melhorar o grau de sofisticação de processos e confiscos em LD, especialmente em casos envolvendo crimes antecedentes no exterior ou LD por meio de terceiros; (6) melhorar a implementação de sanções financeiras dirigidas, em particular por meio de ações de supervisão reforçadas e de aproximação proativa e dirigida.
Bahamas
Em outubro de 2018, as Bahamas assumiram um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e GAFIC para fortalecer a efetividade do seu regime de ALD/CFT e resolver quaisquer deficiências técnicas identificadas. Em fevereiro de 2020, o GAFI observou de maneira inicial que as Bahamas completaram substancialmente seu plano de ação, justificando uma avaliação on-site para verificar que a implementação das reformas em ALD/CFT das Bahamas começou e tem sido sustentada, e que o compromisso político necessário se mantém a fim de sustentar futuras implementações. Devido ao impacto da crise da COVID-19, não foi possível para o GAFI conduzir uma visita on-site para confirmar se o processo de implementação das reformas e ações exigidas começou e está sendo mantido pelas Bahamas. O GAFI conduzirá uma visita on-site tão logo seja possível.
Barbados (Comunicado de fevereiro de 2020)
Em fevereiro de 2020, Barbados assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o GAFIC para fortalecer a efetividade do seu regime de ALD/CFT. Desde a conclusão de seu relatório de avaliação mútua em novembro de 2017, Barbados obteve progresso em diversas ações recomendadas pelo relatório para melhorar o cumprimento técnico e efetividade, inclusive atualizando sua Avaliação Nacional de Risco e desenvolvendo medidas de mitigação. Barbados se empenhará na implementação de seu plano de ação: (1) demonstrar a aplicação efetiva da supervisão baseada em risco para IFs e APNFDs; (2) tomar medidas adequadas para evitar que pessoas e outras estruturas jurídicas sejam utilizadas para propósitos criminais e garantir que informações básicas e sobre beneficiários finais, precisas e atualizadas, estejam disponíveis de forma tempestiva; (3) aumentar a capacidade da UIF para melhorar a qualidade de suas informações financeiras a fim de melhor apoiar as agências de segurança na investigação de LD ou FT; (4) demonstrar que as investigações e persecuções de lavagem de dinheiro estão alinhadas com o perfil de risco do país e reduzir o passivo acumulado para completar processos que resultem em sanções quando apropriadas; (5) buscar maior índice de confisco em LD, inclusive requerendo assistência de contrapartes estrangeiras.
Botsuana
Desde outubro de 2018, quando Botsuana assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o ESAAMLG para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT e resolver quaisquer deficiências técnicas identificadas, Botsuana tomou medidas visando a melhora de seu regime ALD/CFT, inclusive com a avaliação dos riscos associados a pessoas jurídicas, outras estruturas jurídicas e organizações sem fins lucrativos, além de operacionalizar o Sistema de Registro Online de Empresas. Botsuana deve continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação para resolver suas deficiências estratégicas: (1) ampliar a supervisão baseada em risco e tomar medidas legislativas para garantir que seja exigida a aplicação de medidas de devida diligência do cliente por IFs e APNFDs; (2) aprimorar a análise, disseminação e uso de inteligência financeira pela UIF; (3) implementar uma estratégia de CFT e garantir que agências de segurança tenham capacidade para investigar FT; (4) garantir a implementação sem demora de medidas relacionadas a sanções financeiras dirigidas relativas a financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa, e (5) aplicar uma abordagem baseada em risco ao monitoramento de organizações sem fins lucrativos.
Camboja
Desde fevereiro de 2019, quando o Camboja assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o APG para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT e resolver quaisquer deficiências técnicas identificadas, o Camboja tomou medidas visando a melhora de seu regime ALD/CFT, inclusive promulgar uma lei que prevê ampla base legal para assistência legal mútua (ALM), implementar supervisão baseada em risco para o setor imobiliário e cassinos, promulgar uma nova lei de ALD/CFT para solucionar a maioria das deficiências relevantes no cumprimento técnico relacionadas a CDD e PEPs e uma lei que estabelece o marco legal para a aplicação de sanções financeiras dirigidas relativas à proliferação de armas de destruição em massa. O Camboja deve continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação para resolver suas deficiências estratégicas: (1) ampliar, por meio de treinamentos, o uso de assistência legal mútua por parte das agências de segurança; (2) implementar a supervisão baseada em risco aos bancos, inclusive por meio de medidas coercitivas imediatas, proporcionais e dissuasivas, conforme apropriado; (3) aprimorar sua análise de comunicações de operações suspeitas e aumentar as disseminações às agências de segurança; (4) demonstrar o aumento nas investigações e processos de LD, de acordo com o risco; (5) demonstrar aumento no congelamento e confisco de produtos de crime, instrumentos e propriedades de valor equivalente; (6) finalizar e implementar o marco legal para a aplicação das sanções financeiras dirigidas da ONU relacionadas ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa e melhorar a compreensão sobre a evasão de sanções.
Gana
Desde outubro de 2018, quando Gana assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o GIABA para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT, Gana tomou medidas visando a melhora de seu regime ALD/CFT, inclusive desenvolver uma Política Nacional ALD/CFT abrangente com base nos riscos identificados na Avaliação Nacional de Risco, implementar medidas para mitigar os riscos de LD/FT associados a pessoas jurídicas e aprimorar a supervisão baseada em risco. Gana deve continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação para resolver suas deficiências estratégicas: (1) garantir o acesso tempestivo a informações básicas e sobre beneficiários finais adequadas, precisas e atualizadas; (2) ) garantir que a UIF está focando suas atividades nos riscos identificados na Avaliação Nacional de Risco; e (3) aplicar uma abordagem baseada em risco ao monitoramento de organizações sem fins lucrativos.
Jamaica (Comunicado de fevereiro de 2020)
Em fevereiro de 2020, a Jamaica assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o GAFIC para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT. Desde a conclusão de seu relatório de avaliação mútua em novembro de 2016, a Jamaica obteve progresso em diversas ações recomendadas pelo relatório para melhorar o cumprimento técnico e efetividade, inclusive corrigindo as obrigações relacionadas à devida diligência do cliente. A Jamaica se empenhará na implementação de seu plano de ação: (1) desenvolver um entendimento mais amplo de seu risco de LD/FT; (2) incluir todas IFs e APNFDs no regime ALD/CFT e garantir uma supervisão baseada em risco adequada em todos os setores; (3) tomar medidas adequadas para evitar que pessoas e outras estruturas jurídicas sejam utilizadas para propósitos criminais e garantir que informações básicas e sobre beneficiários finais, precisas e atualizadas, estejam disponíveis de forma tempestiva; (4) tomar medidas adequadas para ampliar o uso de informação financeira e aumentar o número de investigações e processos relacionados a LD, em linha com o perfil de risco do país; (5) garantir a implementação sem demora de sanções financeiras dirigidas relativas ao financiamento do terrorismo; e (6) implementar uma abordagem baseada em risco para a supervisão de seu setor de organizações sem fins lucrativos para evitar seu abuso com o propósito de FT.
Ilhas Maurício
Desde fevereiro de 2020, quando as Ilhas Maurício assumiram um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o ESAAMLG para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT, inclusive desenvolver um plano de supervisão baseada em risco para empresas globais de negócios e gerenciamento. As Ilhas Maurício devem continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação para resolver suas deficiências estratégicas: (1) implementar efetivamente o plano de supervisão baseada em risco para a Comissão de Serviços Financeiros e focar em diferentes estágios de aproximação junto aos supervisores das APNFDs; (2) garantir o acesso tempestivo pelas autoridades competentes a informações básicas e sobre beneficiários finais adequadas, precisas e atualizadas; (3) demonstrar que agências de segurança tem a capacidade de conduzir investigações em tema de lavagem de dinheiro, inclusive investigações paralelas e casos complexos; (4) implementar uma abordagem baseada em risco para a supervisão de seu setor de organizações sem fins lucrativos para evitar seu abuso com o propósito de FT; e (5) demonstrar a implementação adequada de sanções financeiras dirigidas por meio de ações de aproximação e supervisão
Mianmar (Comunicado de fevereiro de 2020)
Em fevereiro de 2020, Mianmar assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o APG para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT. Desde a conclusão de seu relatório de avaliação mútua em setembro de 2018, Mianmar tem proativamente obtido progresso em diversas ações recomendadas pelo relatório, inclusive introduzindo diversas medidas legislativas e estabelecendo um marco regulatório para o registro de operadores de hundi. Mianmar se empenhará na implementação de seu plano de ação: (1) demonstrar um melhor entendimento dos riscos de LD em áreas-chave; (2) garantir que o conjunto de supervisores das APNFDs tenham recursos suficientes, que inspeções presenciais e remotas sejam baseadas em risco e que os operadores de hundi sejam registrados e supervisionados; (3) demonstrar um aumento no uso de inteligência financeira em investigações conduzidas pelas agências de segurança e nas análises operacionais e disseminações pela UIF; (4) garantir que LD é investigado/processado em linha com os riscos; (5) demonstrar a investigação de casos transnacionais de LD com cooperação internacional; (6) demonstrar um aumento na tomada/confisco de produtos de crime, instrumentos e propriedades de valor equivalente; (7) gerenciar bens tomados para preservar seu valor até o confisco; e (8) demonstrar a implementação de sanções financeiras dirigidas relacionadas a proliferação de armas de destruição em massa, incluindo treinamento sobre evasão dessas sanções.
Nicarágua (Comunicado de fevereiro de 2020)
Em fevereiro de 2020, a Nicarágua assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o GAFILAT para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT. Desde a conclusão de seu relatório de avaliação mútua em julho de 2017, a Nicarágua obteve progresso em diversas ações recomendadas pelo relatório, inclusive aumentando o uso de informação financeira na investigação e persecução de ofensas em LD e ajustando seu marco legal para criminalizar FT. A Nicarágua se empenhará na implementação de seu plano de ação: (1) desenvolver um entendimento mais amplo de seu risco de LD/FT; (2) buscar cooperação internacional mais proativamente a fim de apoiar investigações de LD, especialmente com o intuito de identificar e rastrear bens para fins de confisco e repatriação; (3) conduzir uma supervisão baseada em risco efetiva; (4) tomar medidas adequadas para evitar que pessoas e outras estruturas jurídicas sejam utilizadas para propósitos criminais e garantir que informações básicas e sobre beneficiários finais, precisas e atualizadas, estejam disponíveis de forma tempestiva.
Paquistão
Desde junho de 2018, quando o Paquistão assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o APG para fortalecer seu regime ALD/CFT e sanar suas deficiências estratégicas relacionadas ao combate do financiamento do terrorismo, o compromisso político do Paquistão levou à obtenção de progressos em diversas áreas de seu plano de ação, inclusive tomar medidas para identificar e sancionar serviços ilegais de transferência de dinheiro e valores, implementar controles transfronteiriços para a passagem de dinheiro em espécie e instrumentos negociáveis pelo portador, melhorar a cooperação internacional em casos de financiamento do terrorismo, aprovar emendas à Lei Antiterrorismo para ampliar a autoridade sancionatória, instituições financeiras implementando sanções financeiras dirigidas e aplicar sanções por violações de ALD/CFT e controlar instalações e serviços de propriedade ou controle por pessoas e entidades designadas.
O Paquistão deve continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação par resolver suas deficiências estratégicas: (1) demonstrar que as agências de segurança estão identificando e investigando a mais ampla variedade de atividades vinculadas ao financiamento do terrorismo e que investigações e persecuções alcancem pessoas e entidades designadas, bem como pessoas e entidades agindo em nome ou sob a direção das pessoas ou entidades designadas; (2) demonstrar que os processos de FT resultam em sanções efetivas, proporcionais e dissuasivas; (3) demonstrar a implementação efetiva de sanções financeiras dirigidas contra todos os terroristas designados pelas resoluções do CSNU 1267 e 1373 e aqueles agindo para ou em seus nomes, prevenindo o levantamento e movimentação de fundos, identificando e bloqueando bens (móveis e imóveis), e proibindo acesso a fundos e serviços financeiros; e (4) demonstrar capacidade de repressão, incluindo sanções administrativas e penais, quando houver descumprimento da obrigação de aplicar sanções financeiras dirigidas, bem como a cooperação entre as autoridades federais e provinciais nos casos de repressão.
O GAFI reconhece o progresso significativo feito em diversos itens do plano de ação. Até o momento, o Paquistão apresentou progresso em todos os itens do plano de ação e já sanou 21 dos 27 itens de ação. Tendo em vista que todos os prazos do plano já expiraram, o GAFI exorta fortemente o Paquistão a completar seu plano de ação até fevereiro de 2021.
Panamá (Comunicado de fevereiro de 2020)
Desde junho de 2019, quando o Panamá assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o GAFILAT para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT, o Panamá tomou algumas medidas visando a melhora de seu regime ALD/CFT, inclusive redigindo avaliações setoriais de risco para os setores corporativos e de APNFDs, bem como para zonas francas. O Panamá deve continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação para resolver suas deficiências estratégicas: (1) fortalecer sua compreensão dos riscos nacional e setorial de LD/FT e informando as conclusões de suas políticas nacionais para mitigar os riscos identificados; (2) agir proativamente para identificar remetentes de dinheiro não licenciados, aplicando uma abordagem baseada em risco para a supervisão do setor de APNFD e garantindo sanções efetivas, proporcionais e dissuasivas contra violações ALD/CFT; (3) garantir a verificação e atualização adequadas das informações sobre beneficiários finais pelas entidades obrigadas, estabelecendo mecanismos efetivos para monitorar as atividades das entidades offshore, avaliando os riscos existentes de uso indevido de pessoas e outros arranjos jurídicos para definir e implementar medidas específicas para evitar o uso indevido de acionistas e diretores e garantir acesso tempestivo a informações adequadas e precisas sobre beneficiários finais; e (4) garantir o uso efetivo dos produtos da UIF para investigações de LD, demonstrando sua capacidade de investigar e processar LD envolvendo delitos fiscais ocorridos no exterior e brindar cooperação internacional construtiva e tempestiva contra esse crime e continuando a se concentrar em investigações de LD em relação a áreas de alto risco identificadas na Avaliação Nacional de Risco e no relatório de avaliação mútua.
Síria (Comunicado de fevereiro de 2020)
Desde fevereiro de 2010, quando a Síria se comprometeu em alto nível político para trabalhar com o GAFI e o MENAFATF para sanar suas deficiências estratégicas ALD/CFT, a Síria obteve progresso no aprimoramento do seu regime ALD/CFT. Em junho de 2014, o GAFI determinou que a Síria havia cumprido substancialmente seu plano de ação a nível técnico, inclusive com a criminalização do financiamento do terrorismo, e estabelecendo procedimentos para o bloqueio de bens terroristas. Ainda que o GAFI tenha determinado que a Síria havia completado seu plano de ação acordado, devido a situações de segurança, o GAFI foi incapaz de conduzir uma visita ao local para confirmar se os processos de implementação das reformas e ações solicitadas foram iniciados e estão sendo mantidos. O GAFI continuará monitorando a situação, e irá conduzir a visita ao local o mais rápido possível.
Uganda (Comunicado de fevereiro de 2020)
Em fevereiro de 2020, Uganda assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o ESAAMLG para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT. Desde a conclusão do seu relatório de avaliação mútua em 2016, Uganda obteve progresso em diversas ações recomendadas perlo relatório para melhorar o cumprimento técnico e efetividade, inclusive realizando sua primeira avaliação nacional de riscos de LD/FT e alterando os marcos legais relevantes a fim de corrigir as deficiências técnicas relativas a ofensas de LD e FT. Uganda se empenhará na implementação de seu plano de ação: (1) adotar uma estratégia nacional ALD/CFT; (2) buscar cooperação internacional de acordo com seu perfil de risco; (3)desenvolver em implementar uma supervisão baseada em risco para IFs e APNFDs; (4) garantir que as autoridades competentes tenham acesso tempestivo a informações precisas - básicas e sobre beneficiários finais; (5) demonstrar que agências de segurança e autoridades judiciais aplicam a ofensa de LD de forma consistente com os riscos identificados; (6) estabelecer e implementar políticas e procedimentos para identificar, rastrear, tomar e confiscar produtos e instrumentos de crime; (7) demonstrar que as agências de segurança conduzem investigações de FT e buscam a persecução criminal proporcional ao perfil de risco de FT de Uganda; (8) sanar as deficiências técnicas no marco legal para implementar sanções financeiras dirigidas relativas ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa e implementar um abordagem baseada em risco para a supervisão do setor de organizações sem fins lucrativos para evitar seu abuso com propósitos de FT.
Iêmen (Comunicado de fevereiro de 2020)
Desde fevereiro de 2010, quando o Iêmen assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e MENAFATF para sanar de deficiências estratégicas ALD/CFT, o Iêmen obteve progresso no aprimoramento do regime ALD/CFT. Em junho de 2014, o GAFI determinou que o Iêmen havia cumprido substancialmente seu plano de ação a nível técnico, inclusive: (1) criminalizando adequadamente lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo; (2) estabelecendo procedimentos para identificar e bloquear bens de terroristas; (3) aprimorando suas regras da devida diligência do cliente e de requerimentos para a comunicação de operações suspeitas; (4) emitindo guias; (5) desenvolvendo a capacidade de monitoramento e supervisão das autoridades do setor financeiro e da unidade de inteligência financeira; e (6) estabelecendo uma UIF plenamente operacional e efetivamente funcional. Ainda que o GAFI tenha determinado que o Iêmen havia completado seu plano de ação acordado, por questões de segurança, o GAFI considerou não ser possível conduzir uma visita para avaliar se o processo de implementação das reformas e ações exigidas está em andamento. O GAFI continuará a monitorar a situação, e conduzirá uma visita o mais brevemente possível.
Zimbábue
Desde outubro de 2019, quando o Zimbábue assumiu um compromisso político de alto nível para trabalhar com o GAFI e o ESAAMLG para fortalecer a efetividade de seu regime ALD/CFT e resolver quaisquer deficiências técnicas identificadas, o Zimbábue tomou medidas iniciais buscando melhorar seu regime ALD/CFT, inclusive estabelecer um marco legal para coletar informações sobre beneficiários finais junto a pessoas e outras estruturas jurídicas, bem como completar uma avaliação abrangente de seus riscos de LD/FT. O Zimbábue deve continuar a trabalhar na implementação de seu plano de ação: (1) implementar a política nacional ALD/CFT baseada em riscos-chave de LD/FT; (2) implementar uma supervisão baseada em risco para as IFs e APNFDs inclusive por meio de aprimoramento da capacidade da autoridade de supervisão; (3) assegurar o desenvolvimento de medidas adequadas de mitigação de risco entre as IFs e APNFDs, inclusive por meio da aplicação de sanções proporcionais e dissuasivas por descumprimentos; (4) desenvolver um marco legal abrangente e um mecanismo para a coleta e manutenção de informações precisas e atualizadas sobre beneficiários finais de pessoas e outras estruturas jurídicas e assegurar acesso tempestivo pelas autoridades competentes; e (5) sanar lacunas remanescente nos marcos legais relativos à aplicação de sanções financeiras dirigidas relacionadas à proliferação de armas de destruição em massa, demonstrando sua implementação.
Jurisdições que não estão mais sujeitas a Monitoramento Intensificado pelo GAFI
Islândia
O GAFI acolhe o significativo progresso da Islândia na melhora de seu regime de ALD/CFT. A Islândia fortaleceu a efetividade de seu regime de ALD/CFT e sanou deficiências técnicas relatadas para cumprir os compromissos de seu plano de ação relativo às deficiências estratégicas que o GAFI identificou em outubro de 2019. Dessa forma, a Islândia não está mais sujeita ao processo de monitoramento intensificado do GAFI. A Islândia continuará trabalhando com o GAFI para melhorar ainda mais o seu regime de ALD/CFT.
Mongólia
O GAFI acolhe o significativo progresso da Mongólia na melhora de seu regime de ALD/CFT. A Mongólia fortaleceu a efetividade de seu regime de ALD/CFT e sanou deficiências técnicas relatadas para cumprir os compromissos de seu plano de ação relativo às deficiências estratégicas que o GAFI identificou em outubro de 2019. Dessa forma, a Islândia não está mais sujeita ao processo de monitoramento intensificado do GAFI. A Mongólia continuará trabalhando com o APG para melhorar ainda mais o seu regime de ALD/CFT.