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CNPq faz entrega do XX Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica e XII Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte
Quinze jovens foram agraciados com prêmios do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), nesta segunda-feira (24), primeiro dia de atividades da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Eles são os vencedores do XX Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica e do XII Prêmio De Fotografia - Ciência e Arte, e receberam seus certificados durante uma solenidade realizada no campus Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, onde ocorre a SBPC 2023.
Agraciados com os prêmios do CNPq foram recebidos pelos diretores do CNPq
O Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica é concedido anualmente pelo CNPq, desde 2003, e conta com as parcerias da SBPC e da Academia Brasileira de Ciências. O objetivo é estimular e reconhecer os melhores trabalhos de bolsistas que estão iniciando no universo da pesquisa científica.
Já o Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte teve início em 2011 como um marco para a criação do acervo de imagens relativas à produção e à criação técnica e científica brasileira. A ideia é premiar imagens com a temática de ciência, tecnologia e inovação e contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia. A premiação é concedida anualmente em duas categorias: câmeras fotográficas e instrumentos especiais.
Além dos prêmios citados ainda foi entregue o da categoria Mérito Institucional à Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, que foi representada pela reitora em exercício, Maria Angélica Sátyro Gomes Alves.
Mérito Institucional concedido à Universidade Federal de Campina Grande.
Todos os certificados foram entregues pelo diretor científico e presidente substituto do CNPq, Olival Freire Júnior; pela diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação, Dalila Andrade Oliveira; e pela diretora de Análise de Resultados e Soluções Digitais, Debora Peres Menezes.
O professor Olival parabenizou todos os premiados e se dirigiu aos destaques da categoria iniciação científica dizendo que aquele momento era o “início de uma longa relação. Nós, CNPq, Capes e vocês, jovens e futuros cientistas talentosos”.
Histórias
Em seguida, o diretor também chamou a todos para falarem sobre as experiências que os levaram até o prêmio. Quase todos agradeceram suas equipes e orientadores, porque ciência não se faz sozinho ou sozinha. Boa parte lembrou que “as bolsas do CNPq mudam vidas”, como ressaltou Ana Júlia Santos Lopes, da Universidade do Rio Grande do Norte. Isso fica claro nas conquistas de Paulo Henrique Souza Marazzi Diniz, do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais, que informou que ganhou bolsas para estudar nas universidades do John Hopkins e Yale, nos Estados Unidos, a partir das pesquisas feitas na iniciação científica que foram financiadas pelo Conselho.
Sob outra perspectiva, Ana Flávia Chaves Uchôa, da Universidade da Paraíba, lembrou que o “prêmio entregue a uma mulher e ainda nordestina incentiva muito mais pessoas a fazer ciência”. Enquanto Michel Victor de Castro Silva, da Universidade Federal do Maranhão, lembrou que pode contribuir com a educação e com a luta contra o racismo, de forma prática, o que o deixou muito satisfeito. “Por isso, só tenho a agradecer por ter participado deste programa do CNPq”.
Abraão Filipe Marques de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa anunciou que ficou feliz em ver que o Conselho acredita na pesquisa da ciência da comunicação, da área de Humanas. “A gente aceita [o prêmio] com esse sentimento de alegria e passa a confiar que é possível acreditar em pesquisas que acolham diferenças e busquem a promoção da igualdade social. A gente recebe com muito carinho e vida longa à ciência brasileira”, comemorou.
Fotografia
Esse é o segundo Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte na prateleira de Talbert Igor Santana de Oliveira, da Universidade Federal da Bahia. Ano passado, ele ficou em segundo lugar e disse que as conquistas são fruto da sua vontade de registrar a verdadeira cultura da sua cidade Cipó, no interior da Bahia. Este ano, Talbert levou o primeiro prêmio, também na categoria Imagens produzidas por câmeras, com o retrato de José Verde, um dos representantes da cultura da gaita da cidade em que mora.
Talbert recebe o diploma do diretor científico do CNPq, Olival Freire Jr, da diretora de Análise de Resultados e Soluções Digitais, Debora Peres Menezes e da diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação, Dalila Andrade Oliveira.
Na outra categoria, em que outros equipamentos ajudam na captação das imagens, a autora da foto que ficou em segundo lugar contou que a ideia de fazer divulgação científica por meio de uma fotografia surgiu de uma reflexão bastante ‘sombria’, mas que ilustra bem a ideia de que temos grandes organismos defensores no nosso corpo, prontos para ‘atacar’ os invasores. “Esse assunto se tornou muito importante de ser compreendido durante a pandemia da Covid e acho que pude contribuir para esclarecer como nosso corpo de defende por meio desta imagem, de um macrófago em ação”, explica Raquel das Neves Almeida, da Universidade de Brasília.
Estiveram presentes à solenidade de entrega dos prêmios a vice-reitora da Universidade Federal de Viçosa/MG, Rejane Nasantes; o Gestor do Pibic, da Universidade Federal de Viçosa/MG, Carlos Eduardo Salgado Cunha; a assessora especial da Universidade Federal de Viçosa/MG, Carolina Stroppa Silva; a pró-reitora adjunta de Pesquisa, da Universidade de São Paulo, Suzana Inês Cordoba Torresi; e a coordenadora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal do Ceará, Luzia Kalyne Leal.
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