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Centro de Síntese do CNPq, SinBiose, lança série de documentos para apoiar a tomada de decisão na área ambiental
O Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, o SinBiose, lançou na quinta-feira (15) seu primeiro conjunto de produtos voltados à tomadores de decisão. Trata-se de sete policy briefs com potencial para contribuir com o campo da gestão costeira, da gestão de florestas, do uso e ocupação do solo, na identificação de lacunas de conhecimento, no manejo agrícola e na predição de novos surtos zoonóticos no país. O SinBiose é uma iniciativa pioneira de Centro de Síntese no Brasil e na América Latina, concebida e coordenada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT.
O lançamento foi feito durante a abertura do evento de divulgação dos resultado do SinBiose, realizado em Brasília e que reuniu pesquisadores, autoridades e representantes de várias instituições governamentais. A programação do evento, realizado em parceria com a CAPES, incluiu, ainda, uma mesa-redonda com a participação de representantes de quatro Ministérios (MCTI, MMA, MAPA e Saúde) e pelos presidentes do IBAMA e do ICMBio. O objetivo foi prospectar demandas de conhecimento por parte da gestão, além de ser uma oportunidade para interação direta entre pesquisadores e convidados.
Marisa Mamede (CNPq), Mercedes Bustamante, presidente da CAPES e o Diretor Científico do CNPq, Olival Freire Jr. Foto: Marcelo Gondim (ACS/CNPq)
“Essa comunidade científica reunida aqui nesses policy briefs é muito competente, é muito resiliente, tem toda disponibilidade para contribuir com o desenvolvimento que o país precisa. Espero que as comunidades encontrem nas nossas agencias, nos nosso ministérios todo apoio que ela merece”, ressaltou Mercedes Bustamante, presidente da CAPES e coordenadora do comitê científico do SinBiose.
De acordo com Marisa Mamede, gerente do SinBiose, os policy briefs são resultado de um cuidadoso processo de depuração da informação, a partir de publicações em periódicos científicos relevantes, de modo a facilitar o entendimento por parte de um público mais amplo. “É também um convite ao diálogo entre pesquisa científica e gestão de políticas públicas”, complementa Mamede.
“Iniciativas como essa do Sinbiose tem total aderência ao eixo estratégico que o MCTI quer imprimir ao FNDCT, pelos quais produzimos subsídios, pela ciência, para a elaboração de políticas públicas”, disse o Diretor Científico do CNPq, Olival Freire, durante a abertura do evento.
Assista à transmissão do evento:
Os Policy Briefs
Policy briefs são documentos enxutos, pautados por questões enfrentadas no cotidiano de tomadores de decisão e com informações baseadas em pesquisas científicas atuais e sugestões de opções e ações que podem contribuir e enriquecer o debate sobre políticas públicas.
Há um denominador comum nos policy briefs do SinBiose: o alerta em relação à necessidade urgente de transformação da relação entre seres humanos e uso de recursos naturais. E apontam caminhos, como a necessidade de visões mais integradas sobre as conexões entre biodiversidade, serviços ecossistêmicos e qualidade de vida. Há, ainda, indicações para monitoramento integrado da biodiversidade, revisão de regulamentações e de incentivos fiscais, investimento em mais pesquisa (e de forma menos desbalanceada entre as regiões do país) e identificação de lacunas institucionais para cobrir apropriadamente as questões ambientais apontadas.
Ciência de Dados, transdisciplinaridade e coprodução de conhecimento
A elaboração dos resultados do primeiro ciclo de projetos do SinBiose se pautou na análise de grandes bases de dados, na transdisciplinaridade e na coprodução de conhecimento.
Os grupos estruturaram bases de dados, combinando e integrando novas análises sobre biodiversidade da Amazônia; ecossistemas recifais; correlação entre mamíferos, seus parasitas e patógenos; uso e ocupação do solo em diferentes regiões do país sobrepostas com informações socioeconômicas, cobertura vegetal, produção agrícola, estágios de regeneração de florestas, entre outras. As bases de dados estão sendo disponibilizadas para acesso aberto.
“Juntamos vários estudos individuais focados em diferentes perguntas e convidamos estas equipes a colaborar conosco. Com isso, conseguimos fazer uma análise de florestas na escala de bioma [Amazônia]. Coisas que não conseguiríamos se tivéssemos que ir para campo coletar todas estas informações, pois demanda muito tempo, pessoas e recursos financeiros”, relembra Catarina Jacovak, da Universidade Federal de Santa Catarina e vice-coordenadora do projeto Regenera-Amazônia. Ao todo, o grupo reuniu informações sobre regeneração natural de 530 pontos distribuídos na floresta amazônica.
Os sete documentos são resultados de abordagens inter e transdisciplinares, ou seja, abarcando diferentes especialidades acadêmicas. “Nossa equipe reuniu epidemiologistas, economistas, ecologistas, biólogos, geógrafos, médicos e cientistas sociais que desenvolveram indicadores multidisciplinares e coerentes para estudos integrados na Amazônia brasileira”, relata Claudia Codeço, da Fundação Oswaldo Cruz e coordenadora do projeto Trajetórias, sobre a integração das dimensões ambiental, socioeconômica e epidemiológica na Amazônia.
Outro aspecto encorajado pelo SinBiose foi a co-produção de conhecimento, ou seja, participação de especialistas não acadêmicos, como produtores rurais, gestores de órgãos ambientais, entre outros. “O nosso projeto incluiu, desde o início, a participação de representantes de associações de produtores rurais, de organizações que trabalham restauração e produção agrícola sustentável. Isso facilitou muito a formulação de questões relevantes e úteis pela percepção de quem vai usar, não apenas dos cientistas que trabalham naquele tema”, explica Leandro de Freitas, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e coordenador do projeto SPIN, sobre polinização e sustentabilidade na agricultura.
“Ao conectar pesquisadores, dados e informações, os centros de sínteses são capazes de gerar respostas mais rápidas e robustas. E isso tem uma consequência importante para as políticas públicas, sobretudo na área de meio ambiente”, explica Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília, coordenadora do comitê científico do SinBiose e atualmente presidente da CAPES.
Pioneirismo
Os Centros de Sínteses se apoiam na chamada ciência de síntese, que foi desenvolvida para lidar com problemas altamente complexos, como a crise climática e a perda de biodiversidade. “Os centros de síntese conseguem reunir informações de natureza distintas, produzidas com diferentes metodologias, escalas geográfica e temporal diferentes e buscam colocar tudo no mesmo plano analítico e torná-las intercambiáveis, de modo que sejam úteis para responder perguntas complexas”, explica Helder Queiroz, do Instituto Mamirauá e membro do comitê científico do SinBiose.
Existem cerca de uma dúzia de centros de síntese no mundo e o SinBiose é o primeiro do país e da América Latina. Lançou a primeira chamada pública em 2019 para projetos focados nas grandes questões acerca da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. Na ocasião, sete propostas foram aprovadas, envolvendo mais de 130 participantes das cinco regiões do país. A ideia é que, além da produção acadêmica de nível internacional, os grupos de trabalho também pudessem transbordar conhecimento relevante para políticas públicas.
“O SinBiose coloca o nosso país em um novo patamar de discussão e de cooperação internacional em Ciência, Tecnologia e Inovação, abrindo um novo horizonte para a prospecção de ações ainda não desenhadas e experimentadas. Que esse exemplo possa inspirar outras iniciativas dessa natureza”, conjectura Lelio Fellows Filho, coordenador geral de Cooperação Internacional do CNPq.
O evento de lançamento dos policy briefs do SinBiose ocorreu no auditório da CAPES, em Brasília, em cerimônia para gestores públicos, sociedade civil, organizações multilaterais e pesquisadores.
O conjunto resultados do SinBiose é composto por sete Policy Briefs:
1) Quando a regeneração natural é uma solução eficaz para restaurar a floresta?
2) Campos e savanas precisam entrar no debate público sobre conservação e restauração ecológica
3)
Como garantir o futuro dos recifes brasileiros? Ações regionais no contexto de impactos globais
4) Intensificação da polinização como oportunidade para agricultura sustentável no Brasil
5) Como superar os desafios que limitam as pesquisas ecológicas na Amazônia;
6) Saúde Silvestre: reduzindo o risco zoonótico e promovendo a Saúde Única;
7) O futuro sustentável da Amazônia: integrando saúde humana, economia e meio ambiente
Os documentos na íntegra estão disponíveis em: https://drive.google.com/drive/folders/1xF3_CzdQ2KlSIVtc2EbPZlJ5nK3Dgdh1?usp=sharing
NÚMEROS & FATOS EM DESTAQUE EM CADA PROJETO SinBiose
Quando a regeneração natural é uma solução eficaz para restaurar a floresta?
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A regeneração natural é considerada um dos melhores caminhos para a recuperação de florestas tropicais por ser uma solução de baixo custo que garante a provisão de serviços ecossistêmicos e restauração ecológica;
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A legislação brasileira reconhece a regeneração natural como uma estratégia de recomposição da vegetação nativa a ser usada para regularização ambiental junto à Lei de Proteção da Vegetação Nativa;
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Nem sempre a floresta consegue regenerar sozinha e com qualidade. O conceito de integridade ecológica da regeneração natural permite reconhecer e monitorar essa qualidade através de indicadores e valores de referência;
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É necessário o reconhecimento e aplicação de indicadores e valores de referência para avaliar e monitorar a efetividade da regeneração natural como estratégia de restauração de ecossistemas e de provisão de serviços ecossistêmicos.
Campos e savanas precisam entrar no debate público sobre conservação e restauração ecológica
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Campos e savanas são pouco considerados no debate sobre conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos no Brasil. Como resultado, a maioria das políticas não atende adequadamente esses ecossistemas, como no caso da compensação ambiental e da restauração ecológica;
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A pouca compreensão sobre a ecologia e o funcionamento de campos e savanas impacta as decisões sobre as formas de manejo e estratégias de conservação adequadas para esses ecossistemas;
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É necessário ampliar e divulgar o conhecimento ecológico sobre campos e savanas brasileiros, enfatizando os seus serviços ecossistêmicos, desmistificando tabus acerca da relevância de manejo para manter a sua diversidade e dinâmicas e reconhecendo sua importância em políticas de conservação e restauração ecológica.
Como garantir o futuro dos recifes brasileiros? Ações regionais no contexto de impactos globais
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Os recifes brasileiros diferem entre si quanto às espécies e à estrutura, assim como quanto à intensidade de pesca e como poderão responder à crise climática;
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A conservação da biodiversidade e a manutenção dos serviços ecossistêmicos de recifes brasileiros depende de ações de manejo e ordenamento de pesca e controle da crise climática Essas ações devem ser desenvolvidas e aplicadas em um contexto regional considerando a diversidade atual e as projeções de transformações causadas pela crise climática;
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Além de considerarem diferenças regionais, as ações de conservação da biodiversidade devem ser executadas de maneira integrada ao longo da costa e ilhas oceânicas considerando a alta conectividade entre os recifes brasileiros.
Intensificação da polinização como oportunidade para agricultura sustentável no Brasil
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A partir da avaliação da demanda e oferta de polinizadores em uma área, é possível definir um planejamento da paisagem que beneficie a produtividade agrícola, a segurança alimentar e a conservação da biodiversidade;
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Propriedades rurais com áreas naturais conservadas e práticas agrícolas amigáveis à biodiversidade se beneficiam mais da polinização nas áreas cultivadas e contribuem para a conservação da biodiversidade do país;
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A adequação das propriedades à Lei de Proteção da Vegetação Nativa é uma oportunidade para promover a provisão do serviço de polinização nos cultivos por meio da restauração de áreas degradadas. É uma estratégia em que todos ganham: há aumento da produção dos cultivos agrícolas sem necessidade de expansão de área cultivada e com maior sustentabilidade.
Como superar os desafios que limitam as pesquisas ecológicas na Amazônia
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A Amazônia é a região do país que menos recebe investimento para pesquisas em biodiversidade. Apesar de abrigarem cerca de 87% da porção brasileira da Amazônia (e 45% do território nacional), os estados da região Norte receberam apenas 9,9% das bolsas de mestrado e doutorado e 11% das bolsas de pós-doutorado da CAPES em 2021.
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Dos quase R$24 milhões disponíveis pelo CNPq através da Chamada Universal entre 2016 e 2021, apenas 10% foram alocados na região Norte. Essas assimetrias também ocorrem dentro da Amazônia: os programas de pós-graduação em biodiversidade de Belém e Manaus concentram cerca de 90% de todas as bolsas de mestrado e doutorado da CAPES na região. Soma-se a isso a drástica deterioração no quadro de pesquisadores: cerca de 78% dos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e 31% dos pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi já estão aptos a se aposentar.
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A Amazônia é a região do país que menos recebe investimento para pesquisas em biodiversidade. Essa assimetria também ocorre dentro da própria região, em que grandes centros urbanos recebem muito mais investimentos;
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É necessário ampliar recursos, expandir e aprimorar políticas e fortalecer cooperações para as pesquisas ecológicas na região.
Saúde Silvestre: reduzindo o risco zoonótico e promovendo a Saúde Única;
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O surgimento de doenças transmitidas entre humanos e animais (zoonoses) está relacionada às perturbações nos ecossistemas e à perda da biodiversidade;
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O Brasil abarca megadiversidade, alta vulnerabilidade social e crescente degradação ambiental que juntos aumentam o risco de zoonoses;
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Dois terços dos estados brasileiros têm risco de médio a alto de surtos de zoonoses e a probabilidade de ocorrência de surtos tende a ser cada vez maior;
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O monitoramento de parasitos nas populações silvestres fornece alertas precoces de zoonoses que afetam a saúde humana, animal e ambiental;
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A falta de regulamentação específica e coordenação institucional para vigilância e manejo em animais silvestres é uma lacuna preocupante, e compromete a capacidade de alerta e resposta, essenciais para a saúde pública
O futuro sustentável da Amazônia: integrando saúde humana, economia e meio ambiente
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As dimensões ambiental, social, econômica e de saúde na Amazônia são intrinsecamente relacionadas, sendo imprescindível considerá-las integradamente no planejamento territorial e na formulação de políticas de desenvolvimento para a região.
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A integração de conceitos e dados intersetoriais é uma das estratégias transversais que devem ser priorizadas para a promoção das atividades produtivas em um bioma altamente sensível, com impactos diretos e indiretos no clima, na hidrologia e em riscos reais de perda de biodiversidade.
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A Base de Dados Trajetórias reúne 36 indicadores ambientais, socioeconômicos e epidemiológicos referentes ao período de 2000 e 2017 para os municípios da Amazônia Legal. Os dados estão disponíveis de forma aberta e visam apoiar a tomada de decisão em diversos setores interessados numa perspectiva sistêmica sócio-ambiental para a região.
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Os Grupos Temáticos/Projetos
GrassSyn - Sintetizou o conhecimento sobre os ecossistemas abertos do Brasil por meio de uma visão integradora e respeitando as especificidades dos diferentes tipos de campos e savanas no Brasil para ampliar a consideração desses ecossistemas em políticas públicas.
Synergize - Criou bases de informações sobre a biodiversidade da Amazônia e buscou compreender como a biodiversidade e integridade dos ecossistemas florestais, rios e igarapés amazônicos estão sendo ameaçados por diferentes agentes de degradação ambiental.
Regenera - Sintetizou conhecimentos para propor um conceito de integridade ecológica e identificar bons indicadores e valores de referência para avaliar a integridade ecológica da regeneração natural na Amazônia.
SPIN - Identificou áreas prioritárias para a manutenção e restauração de interações planta-polinizador, visando maximizar a produtividade agrícola e a conservação da biodiversidade em escala nacional.
Trajetórias - Integrou conhecimentos sobre os serviços ecossistêmicos e suas relações com o sistema econômico e a saúde humana na Amazônia para embasar o debate conjunto das dimensões econômica, ambiental e de saúde nos sistemas de produção e modos de vida das populações locais.
Redes Socioecológicas - Produziu sínteses de conhecimento sobre a diversidade de interações entre parasitos e animais silvestres em associação aos determinantes sociais e ambientais da saúde para entender e prever epidemias e surtos de doenças tropicais negligenciadas.
ReefSyn - Integrou dados da biodiversidade dos recifes brasileiros para desvendar padrões espaciais de diversidade e seus determinantes, compreender o efeito da crise climática e de impactos locais como a pesca sobre a biodiversidade recifal e serviços ecossistêmicos associados.
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O SinBiose – O Centro de Síntese de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose) tem como missão produzir sínteses de dados e conceitos para questões de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Está ligado ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e conta com o apoio do MCTI (Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação) e das fundações estaduais de apoio à pesquisa. Saiba mais em www.sinbiose.cnpq.br .