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XII Reunião do Programa PELD reúne pesquisadores de todo o país na UFPB
Durante a primeira semana de julho, aconteceu, no Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, a XII Reunião de Acompanhamento do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD). O programa é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o evento teve o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ), que está completando 30 anos de incentivo à ciência no estado. De 4 a 6 de julho foram realizadas várias atividades de avaliação das pesquisas e divulgação científica.
Estiveram presentes na abertura, o presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela; o representante do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), Fábio Guedes; presidente da FAPESQ, Roberto Germano; o secretário de Educação da Paraíba, Cláudio Furtado, a reitora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Célia Regina Diniz, o reitor da UFPB, Valdiney Gouveia além dos representantes dos sítios Peld e outras autoridades. Mais de 100 pessoas participaram da abertura do evento.
Durante a abertura, houve a assinatura de editais de incentivo à pesquisa na Paraíba. Ainda na abertura houve uma homenagem ao professor e pesquisador Paulo Lana, que faleceu dias antes do início do evento. O professor Paulo Lana deu grande contribuição à pesquisa em Biologia e Oceanografia no Brasil, sendo colaborador essencial do PELD.
O presidente do CNPq, Evaldo Vilela ressaltou a relevância dos trabalhos desenvolvidos pelos sítios, enfatizando a necessidade destes resultados chegarem à sociedade em uma linguagem acessível.
“Nós temos que conversar com a sociedade, e para isso precisamos ter uma linguagem apropriada. A gente não tem sido bom de conversar sobre ciência com a sociedade. A pessoa quer saber se o que estamos fazendo com a ciência vai melhorar a vida dele. Então, nessa área de Ecologia, nós precisamos que a sociedade conheça mais as ações. É preciso ter a boa vontade e o comprometimento de cada um de nós”, disse Vilela.
O presidente do CNPq argumentou ainda que o Peld precisa ser cada dia mais importante através da colaboração dos sítios de todo o Brasil. “Espero que vocês [coordenadores dos Pelds] consigam fazer uma união pelo programa, cada um olhando o seu interesse, mas observando o todo, e o fortalecimento desse programa para que ele possa persistir e dar ao Brasil indicadores sobre a biodiversidade”, completou Evaldo Vilela.
A coordenadora do evento e do PELDCOM, professora Alessandra Brandão (UEPB), falou sobre a honra de promover experiência de diálogo entre os sítios e estudantes de graduação e pós-graduação, por meio das atividades que serão oferecidas durante o encontro. “Eu desejo que após essas experiências saiamos como mais fortalecidos para esse necessário diálogo”.
Para Alice Tôrres, doutoranda em Biodiversidade, e uma das representantes do Sítio Peld GUPE, da Universidade Estadual do Maranhão, o encontro é muito importante: “o evento vem agregar tudo o que está sendo desenvolvido em todos os Pelds, fazendo a propagação da ciência e tecnologia de uma forma bem dinâmica”, acredita.
Já o Coordenador do Peld CEMA, da Universidade Federal de Jataí, Professor Frederico Guilherme, considera a XII Reunião de Acompanhamento é um feito histórico. “É um marco nesses 25 anos do PELD. É um momento interessante para a gente poder firmar parcerias e consolidar algumas que já existem entre os projetos. É um momento bom também porque não conhecemos todos os PELDs envolvidos, são 45, e também de mostrar nossas pesquisas para a sociedade”. Pela primeira vez, em 25 anos de história do programa PELD, a reunião de avaliação acontece fora da capital federal.
Texto: Manoel Cândido
Fotos: Clara Damasceno