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Quem são as pessoas que habitam os centros históricos brasileiros?
A revitalização de centros históricos pode promover a elitização do espaço urbano e ampliar as desigualdades, muitas vezes forçando os mais pobres a se mudarem para áreas afastadas. Preocupados com essa realidade, pesquisadores do Laboratório de Estudos Urbanos e Culturais da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e outras instituições do Brasil, estão investigando se e como essas intervenções alteram o cotidiano das pessoas que vivem nessas regiões.
“Muitas vezes, revitalizar áreas históricas significa transformar antigos casarões em bares e restaurantes inacessíveis às pessoas que habitam essas áreas. Normalmente, esses serviços são voltados para as classes média e média alta, de alto poder aquisitivo, que reocupam os centros históricos para consumi-los como mercadoria”, observa o cientista social Rogerio Proença de Sousa Leite, professor da UFS e coordenador do projeto.
As informações coletadas na pesquisa podem contribuir para a formulação de políticas públicas habitacionais direcionadas às áreas históricas.
Confira a webstory e saiba mais sobre a iniciativa.
Ficha técnica
Texto e concepção: Alessandra Ribeiro
Assistente de edição: Rodrigo de Oliveira Andrade
Edição executiva: Washington Castilhos
Edição geral: Luisa Massarani