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Mais Ciência na Escola levará 1.000 laboratórios ‘maker’ a escolas públicas de todos os estados e do DF; veja o resultado final
Imagem ilustrativa de laboratório maker mostra um pequeno estudante com óculos protetor segurando frasco contendo líquido verde. - Foto: Imagem de Freepik
O CNPq divulga o resultado final da primeira chamada do Programa Mais Ciência na Escola, que destinará cerca de R$ 100 milhões à criação de 1.000 laboratórios maker – espaços de prototipagem e inovação, onde jovens podem dar vida às suas ideias e projetos – em escolas públicas, alcançando todas as 27 unidades da federação, priorizando as dos anos finais do ensino fundamental e aquelas situadas em áreas de alta vulnerabilidade social.
Produto de parceria entre os ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), com execução do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a iniciativa busca transformar a educação básica, promovendo um futuro digital e científico inclusivo e inovador para todos os estudantes, no âmbito da educação integral.
O programa se propõe a implantar laboratórios maker em escolas públicas, criando espaços equipados onde os estudantes poderão transformar ideias em projetos colaborativos, criativos e reflexivos, promovendo o letramento digital e a educação científica pela experimentação prática, ocupando-se, também, com a iniciativa de formação de professores.
Além do financiamento aos laboratórios, serão concedidas bolsas do CNPq para coordenadores estaduais e de redes de laboratórios; para 1.000 professores das escolas participantes; para especialistas externos, estudantes de graduação e pós-graduação, em caráter de extensão; além de 10 mil bolsas para estudantes de ensino médio e anos finais do ensino fundamental.
O maior investimento será no estado de São Paulo, cuja proposta aprovada tem valor de R$ 14,6 milhões; seguido por Minas Gerais, R$ 9 milhões; Rio de Janeiro e Bahia, R$ 8,9 milhões cada; e Ceará, R$ 7,4 milhões. A distribuição de escolas por unidade da federação levou em consideração a proporção populacional de cada território e promoveu um ajuste para adequar as assimetrias, em favor das regiões Norte e Nordeste.
Os recursos têm origem no Programa Conecta e Capacita Brasil, uma das 10 linhas de investimento definidas pelo Conselho do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) em 2023, no âmbito da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do MCTI.
O Mais Ciência na Escola integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas e dialoga com o Programa Escola em Tempo Integral, oferecendo letramento digital, educação midiática, e combate à desinformação na jornada escolar.
Por meio do Programa Mais Ciência na Escola será fomentada a aprendizagem baseada em investigação, experimentação científica e abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), com foco no protagonismo estudantil.
Confira o resultado final na página da chamada.