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MEC e CNPq conhecem projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos no IFSC
O assessor do Ministério da Educação (MEC) Robson Caldas Oliveira e o analista em Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Cyro Dellezzopolles Jr estiveram nesta quarta-feira (30) no Câmpus Florianópolis do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) para conhecer de perto os projetos e resultados fomentados pelo edital 94/2013. "Nosso principal objetivo é avaliar in loco os resultados alcançados, conferir as informações que foram declaradas no formulário online e também para conversar sobre o impacto dos projetos na instituição, na formação dos alunos e nas empresas envolvidas", afirmou Oliveira. Esta é a segunda visita da equipe aos projetos deste edital. A primeira visita foi no Instituto Federal do Espírito Santo, há cerca de um mês, e a comitiva deve viajar ainda por todo o país.
O IFSC é um dos institutos federais que mais tem aprovado projetos de editais de pesquisa aplicada. A pesquisa aplicada é aquela feita para resolver um problema específico e real e, no caso do edital 94/2013, a exigência era de que houvesse a participação de empresas ou instituições nos projetos. "O IFSC foi uma grande surpresa. Santa Catarina tem um ambiente favorável à inovação e a quantidade de propostas mostra a demanda reprimida por projetos desse tipo, que envolvem valores maiores", contou Dellezzopolles. De acordo com o chefe do Departamento de Inovação e Assuntos Internacionais do IFSC, Luiz Henrique Castelan Carlson, na chamada 94/2013, ao todo foram aprovados 26 projetos de pesquisa aplicada do IFSC - sendo que 12 com subsídio de até R$ 80 mil e 14 de até R$ 160 mil - e 10 projetos de extensão tecnológica: quatro até R$ 80 mil, cinco até R$ 160 mil e um até R$ 35 mil, este último destinado à preparação dos alunos para participarem da Olimpíada do Conhecimento, que é seletiva para o Worldskills International.
As visitas irão gerar um relatório com os projetos financiados em todo o país. "Precisamos divulgar à sociedade os impactos positivos deste investimento. O nosso relatório vai mostrar o resultado de curto prazo, mas há medidas de médio e longo prazo que são mais difíceis de mensurar. A pesquisa aplicada, mais para a frente, gera empregos, renda, desenvolve tecnologias e ajuda a melhorar o país", avaliou o analista do CNPq.
De acordo com Oliveira, outro papel importante deste tipo de edital é ajudar na aproximação entre comunidade acadêmica e setor produtivo. "Temos uma equipe docente com alto grau de titulação, mas nem todos têm experiência com pesquisa aplicada. O engajamento dos institutos federais para conscientizar esses pesquisadores acabou tendo também um caráter pedagógico, para que eles aprendessem essa aproximação com as empresas e instituições, criando vínculos que podem virar parcerias oficiais, sem ter necessariamente a participação de verbas do MEC".
Fonte: Assessoria de Imprnesa do IFSC