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Com apoio do CNPq, simpósio em Salvador debate avanços e recuos da ciência brasileira no século XX
Em sua primeira edição, o Simpósio Nacional Ciência, Desenvolvimento, Democracia e Liberdade traz para Salvador nomes dos cenários político e acadêmico para debater os avanços e recuos da ciência brasileira através da análise histórica. O evento acontece nos dias 30 e 31 de março, no Instituto de Geociências da UFBA, e tem as presenças confirmadas do novo diretor científico do CNPq, o professor e pesquisador baiano Olival Freire Junior, e do atual presidente da Associação dos Servidores do CNPq e criador do "Projeto Memória do CNPq”, Roberto Muniz Barretto.
Promovido pelos pesquisadores do Projeto "História da Ciência e Tecnologia no Brasil - 1945-2000", aprovado na Chamada Universal do CNPq 2021, o foco do Simpósio é o exame das contínuas idas e vindas da consolidação da atividade científica no Brasil, considerando o recorte cronológico da segunda metade do século XX. Um tema que tem desafiado os estudos sobre a história das ciências no país.
“O apoio às atividades científicas no Brasil tem sido marcado pela descontinuidade com a alternância de contextos favoráveis e adversos. A existência de tais oscilações requer análise que desvele a diversidade desta dinâmica”, avalia Freire. Ao lado dele, os professores e pesquisadores do CNPq na área de História das Ciências, Silvia Figueirôa (Unicamp) e Antonio Augusto Videira (UERJ), compõem o Comitê Organizador do evento.
“Desde a 2ª Guerra Mundial, os usos da ciência contribuíram para maior atenção ao apoio à C&T. No período considerado, entre 1945 e 2000, queremos interrogar: como se explica uma relativa continuidade, mesmo com interrupções, das políticas de C&T e a construção de instituições científicas no Brasil?”, aponta Figueirôa.
Em busca de uma chave explicativa para esta questão, os participantes do Simpósio irão apresentar trabalhos que se dedicam ao exame das visões sobre C&T expressas por agentes governamentais, pensadores do desenvolvimento econômico e cientistas e examinarão tanto políticas públicas, e suas expressões orçamentárias, quanto a relação de cientistas com os distintos governos do período e estudos de casos.
Entre os expositores(as) e integrantes do projeto estão: Margaret Lopes (USP), Ildeu Moreira (UFRJ), Gilberto Hochman (Fiocruz), Gildo Magalhães (USP), Heloísa Domingues (MAST), Osvaldo Pessoa Junior (USP), Aline Coelho (Inmetro), André Ghirardi (UFBA), Elias Maia (USP), Nara Azevedo (Fiocruz), Guilherme Gorgulho (Unicamp), Alfredo Tolmasquim (MAST), Ivã Gurgel (USP), Indianara Silva (UEFS), André Ferrer Martins (UFRN), Wanderley Vitorino Filho (UFAM), Climério da Silva Neto (UFBA), Raphael Carvalho (IFRJ), Letícia Pereira (UFBA), Marcos Martinho (IFRJ), Ricardo Sangiovanni (UFBA), Carlos A. dos Santos (Ufersa), José Eduardo Clemente (Univasf), Renan Siqueira da Silva (UFABC), Tainã Alcântara (UFBA), Thiago Hartz (UFRJ), Breno Moura (UFABC), Marly Kamioji (USP), Daiane Rossi (Fiocruz), Camila Cardoso (USP), Fernanda Braga (UFBA), Juliana Youssef (UFRJ), Elza Savaget (USP), Carolina Queiroz (UFBA), Douglas Cardinot (UFRN) e, como convidado internacional, Tiago Saraiva (Drexel University).
O evento tem apoio do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC – UFBA e UEFS), do Grupo de Pesquisa Laboratório de História das Ciências (LAHCIC), além do próprio CNPq.
Programação completa e Caderno de Resumos - https://sites.google.com/view/shctbr
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Com informações da Assessoria de Comunicação do Simpósio