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CNPq recebe visita da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN)
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) recebeu a visita da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), na última quarta-feira, 29/03, para discutir o futuro da parceria entre as duas instituições após a ratificação do Acordo de Acessão pelo Congresso Nacional, prevista para ocorrer até 03/2024, e quando o Brasil se tornará membro associado do CERN.
O objetivo do encontro foi avaliar formas de integrar ainda mais os pesquisadores brasileiros com os experimentos do CERN a partir de 03/2024, quando o Acordo CNPq/CERN perderá a validade. Hoje, o CNPq apoia a participação brasileira por intermédio do pagamento de taxas anuais de manutenção e operação que podem chegar a US$ 180.000,00. Essas taxas são cobradas para que os pesquisadores brasileiros possam executar suas atividades nos experimentos ATLAS, CMS, LHCb, ALICE, ALPHA, LHC.
De acordo com o coordenador-geral de Cooperação Internacional do CNPq, Lélio Fellows “A posição do CNPq com relação à continuidade das contribuições é de manutenção até as novas orientações por parte do MCTI quando da ratificação do Acordo de Acessão, uma vez que a parceria possibilita promover a participação de pesquisadores brasileiros nas infraestruturas de pesquisa do CERN”, cujos maiores feitos incluem a comprovação do bóson de Higgs (“partícula de Deus”); construção do LHC (Grande Colisor Hadrônico), mais potente acelerador de partículas do mundo; a invenção da World Wide Web (www); e experimentos e descobertas sobre a antimatéria. Deste modo, as partes estudarão formas de fortalecer a parceria que deverá prevalecer a partir de 2024.
O CERN foi representado pelo Dr. Salvatore Mele, consultor sênior de Relações Internacionais e recebido pelo coordenador-geral de Cooperação Internacional do CNPq, Lélio Fellows, acompanhado pela coordenadora de Negociação e Assessoramento Internacional, Dileine Cunha.