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CNPq realiza II Seminário de Integração do SinBiose
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realiza o II Seminário de Integração SinBiose, o Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.
O SinBiose é uma iniciativa do CNPq, lançada em 2018, cujas origens se debruçam no reconhecido programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD), também do CNPq - e se inspira em centros de sínteses já consolidados em outros países como o Centro Alemão de Síntese para Ciências da Biodiversidade - sDiv. Além do apoio do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI), O SinBiose conta com o suporte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e de parceiros internacionais.
O evento foi aberto nessa quarta-feira, 1, pelo Diretor de Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde (DABS) do CNPq, Og Franciso de Souza, e acontece até esta sexta-feira, dia 03. Serão apresentados ao longo dos três dias os sete projetos que compõem atualmente o Centro. A reunião conta com a participação dos pesquisadores e comitê científico do programa e faz parte do processo de acompanhamento dos projetos.
Evento contou com pesquisadores dos sete projetos apoiados pelo SinBiose .
O diretor do CNPq exaltou a proposta de incentivo a projetos de sínteses - “ciência se faz com grandes sínteses” – ressaltou a conquista representada na criação do programa com iniciativas internacionais como a chamada conjunta com a França atualmente em andamento. Og anunciou que o programa foi inserido no processo de apuração do PPA (Plano Plurianual) do Governo Federal, o que representa “um acompanhamento continuado para conhecer e amplificar o impacto das ações”. O diretor lembrou, ainda, a parceria com a Fundação Araucária (agência estadual de fomento à pesquisa do Paraná), iniciada recentemente. “O objetivo é ampliar pras outras FAPS na medida em que elas puderem financiar, dentro dos seus respectivos estados”, finalizou.
Presente na abertura, o Secretário de Pesquisa e Formação Cientifica do MCTI, Marcelo Morales, lembrou da criação do Centro, da qual participou como Diretor do CNPq à época, e reforçou que, desde 2015, o CNPq tem apoiado projetos nesse sentido. “Houve uma discussão profícua, internacional e muito detalhada para estruturar de forma clara e objetiva o SinBiose”, afirmou. Morales apontou a importância de um acompanhamento constante do conhecimento produzido pelo SinBiose para a tomada de decisão em relação à biodiversidade, aos projetos e aos serviços ecossistêmicos.
Estavam presentes, ainda, a equipe técnica do CNPq, a Profª Mercedes Bustamante (UnB), representante do Comitê Científico do Programa e o Gerente de Projetos da Fundação Araucária, Nilceu Jacob Deitos.
Nilceu destacou a importância do Centro de Sínteses em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos e reforçou como esse desafio da proposta tem provocado as ações de fomento, apontando para o que a Fundação Araucária vem constituindo como Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) da Biodiversidade.
Saiba mais sobre o SinBiose: www.sinbiose.cnpq.br