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CNPq já repassou cerca de 90% dos recursos da Chamada Universal 2023
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O CNPq já repassou a coordenadores de projetos de pesquisa do país quase todo o valor do investimento previsto pela Chamada Universal de 2023. Ao todo, já foram pagos R$ 225 milhões para fomento a laboratórios, equipamentos, pesquisas de campo e outros, valor correspondente a 87% dos R$ 258 milhões previstos para essa finalidade.
Dos 3.060 projetos aprovados, cerca de 2 mil – incluídos todos aqueles de menor valor e que não apresentam pendências burocráticas – já receberam a totalidade dos recursos aprovados para custeio e capital, que podem ser aplicados em distintos itens de orçamento e modalidades de bolsas, em conformidade com o projeto aprovado. Outros R$ 38 milhões em bolsas também já foram repassados. Ao todo, a Chamada Universal investirá aproximadamente R$ 300 milhões.
O repasse de quase todo o investimento previsto foi realizado, portanto, em pouco mais de seis meses, tendo em vista que a execução financeira da Chamada Universal começou em novembro de 2023. A expectativa do CNPq é concluir os pagamentos nos próximos meses e, se possível, lançar uma nova Chamada Universal ainda neste ano.
“Aplicar recursos com celeridade melhora as condições de trabalho da comunidade científica e, por isto, é motivo de grande contentamento para o CNPq”, afirma o presidente Ricardo Galvão. A Chamada Universal de 2023 foi a primeira realizada somente com recursos do orçamento próprio do Conselho desde o ano de 2004.
“Isso só foi possível graças ao descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que passou a ser destinado a 10 diferentes programas estratégicos, permitindo que o orçamento do CNPq fosse empregado nas chamadas mais tradicionais, como é o caso da Universal”, explica Galvão.
A Chamada Universal apoia projetos de pesquisa em qualquer área do conhecimento. Em 2023, foram recebidas 9.757 propostas, em duas faixas: A) grupos emergentes (destinada a equipes de pesquisa com, no mínimo, três doutores); e B) grupos consolidados (para equipes com, no mínimo, cinco doutores, de ao menos duas instituições distintas).
Os valores recebidos pelos projetos aprovados podem ser aplicados em itens de custeio, capital e bolsas de pesquisa nas modalidades Iniciação Científica (IC), Iniciação Tecnológica Industrial (ITI), Desenvolvimento Tecnológico Industrial (DTI) e Apoio Técnico (AT).