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CNPq e MCTI premiam vencedores da Olimpíada do Oceano
Os vencedores da Olimpíada do Oceano (O2) participaram da cerimônia de premiação nesta quinta-feira (13), em Santos (SP). O auditório da associação comercial da cidade ficou lotado com alunos e professores. O evento integrou a programação do Diálogos da Cultura Oceânica . A Olimpíada é apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) há dois anos por meio das chamadas de apoio a olimpíadas . A competição é organizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do programa Maré de Ciência e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), integra o rol de ações do programa Ciência no Mar MCTI e contribui com o esforço brasileiro para a Década Ciência Oceânica. A ação também conta com apoio da Unesco, da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e do Britsh Council.
Vencedores da competição acompanhados do Diretor do MCTI, Daniel Fonseca Lavouras, e da gestora da chamada de apoio a olimpíadas do CNPq, Ana Claudia Mota. Foto: Ascom/MCTI
De acordo com o diretor do Departamento de Promoção e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Daniel Fonseca Lavouras, a ideia é que os premiados sejam multiplicadores e difusores da cultura oceânica nos seus espaços de convivência e atuação. Segundo Lavouras, a competição tem poder de transformação por meio da educação e de fomentar a discussão sobre um tema relevante que é o oceano. Além disso, a olimpíada envolve projetos e ações com impacto nas comunidades. Também participou do evento a analista de ciência e tecnologia do CNPq e gestora da chamada deste ano de apoio a olimpíadas, Ana Claudia Mota.
Atualmente, são realizadas no Brasil cerca de 80 olimpíadas em diferentes áreas do conhecimento. Estima-se que as competições científicas atinjam mais de 22 milhões de estudantes.
A professora da Unifesp e uma das organizadoras da Olimpíada, Andrezza Andreotti, destacou que nesta edição houve inscritos de todas as unidades da federação. Segundo ela, o oceano ainda é desconhecido, mesmo o país tendo mais de 8mil km de costa. Por isso, a proposta da competição permite que educadores, estudantes e cidadãos conheçam melhor o ecossistema marinho. A organização expressou satisfação com os números alcançados nesta segunda edição.
Números
Neste ano, foram mais de 10 mil inscritos nas 3 modalidades, distribuídos por todas as Unidades da Federação. Foram recebidas inscrições individuais e em equipe de crianças, jovens, adultos e idosos, com a prevalência de mulheres. A maior parte das inscrições foram para a Prova de Conhecimento na categoria Ensino Fundamental II. Das 875 medalhas de ouro nessa modalidade, a maioria são de pessoas que se identificam com o gênero feminino: 469. Ressalta-se ainda, que neste ano, 45 estudantes de escolas públicas que participaram dessa modalidade serão premiado(a)s também com bolsa de Iniciação Científica Júnior do CNPq.
Na segunda fase, todos os 190 produtos que foram premiados com 'ouro' na etapa regional foram avaliados novamente e competiram na etapa nacional, onde 71 produtos receberam a premiação máxima: 'ouro'. Além disso, muitos projetos e produções trabalharam a cultura oceânica nos temas transversais: Mulheres na ciência Pesca e aquicultura artesanal, Mudança do clima e Bicentenário da independência do Brasil, recebendo também menções honrosas, independentemente da medalha.
A Olimpíada Brasileira do Oceano (O2), 2022, é uma oportunidade de engajar educadores, estudantes e cidadãos na Cultura Oceânica de uma forma inovadora, inter e transdisciplinar, trabalhando conceitos científicos, atividades pedagógicas e realidades locais. Ela é promovida pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com colaboração da UNESCO e Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar.
Conheça todos os vencedores: https://olimpiada.maredeciencia.eco.br/edicoes/o2-2022/
Assista à íntegra da cerimônia de premiação acessando este link.
O Papel do CNPq na inserção das meninas na Ciência
Também, nesta quinta-feira, o CNPq participou do Laboratório de Empreendedorismo, Gênero e Sustentabilidade, no evento Diálogos da Cultura Oceânica, onde foi oferecido um curso de capacitação teórica e prática em Canvas para modelo de negócios e empreendedorismo sustentável com foco no desenvolvimento de plataformas para serviços digitais.
O foco desse Laboratório é transformar uma ideia em um modelo de negócio sustentável por meio da troca de experiência com outras mulheres e juntas elaborarem soluções sustentáveis alinhadas aos objetivos e metas da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Segundo Ana Claudia Mota, os dois eventos do dia mostram a diversidade de atuação do CNPq no desenvolvimento da ciência no Brasil. Não só no fomento a pesquisas de ponta e no apoio a pesquisadores de alto nível, mas também provendo a inserção de jovens e meninas na ciência. "O CNPq é a casa dos pesquisadores e das pesquisadoras, das meninas na ciência e dos jovens nas olimpíadas", ressaltou.
Com informações Ascom/MCTI