Notícias
CNPq e Marinha buscam aprofundar parceria
A relação da pesquisa brasileira com a Marinha do Brasil é histórica e está intimamente ligada à criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A agência foi idealizada e presidida pela primeira vez pelo Almirante Álvaro Alberto, oriundo da Escola Naval, onde foi Catedrático do Departamento de Físico-Química.
Seguindo a tradição, e no intuito de aprimorar ainda mais sua atuação no campo da pesquisa científica, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, Almirante Sérgio Fernandes, e sua equipe receberam o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich nesta quinta-feira, 19.
Acompanhado da Diretora de Cooperação Institucional, Glenda Mezarobba, Chaimovich e Fernandes discutiram, por exemplo, as possibilidades de aprofundar as parcerias já existentes na capacitação de recursos humanos da Marinha para a ciência, tecnologia e inovação.
Dentre as parcerias bem sucedidas entre Marinha e CNPq, está o programa
Ciência sem Fronteiras, pelo qual foram beneficiados 40 pesquisadores com bolsas de pós-graduação nas mais diversas áreas para países como Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, África, França, Alemanha e Portugal.
Outros sete pesquisadores foram atraídos para o Brasil com bolsas de Pesquisador Visitante Especial. Eram doutores da L'Observatoire du Millieu Marin, da França; da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra; da Universidade de Gothenburg, na Suécia; da Universidade do Algarve, de Portugal e do Serviço Meteorológico Alemão.
"O programa tem permitido a transferência não só de conhecimento, como de novas tecnologias", afirmou o Almirante Fernandes.
O Capitão-de-Fragata Barroso, contemplado com bolsa para a Universidade de Algarve na área de acústica submarina ressaltou que o programa funciona como um acelerador para tecnologias que o Brasil pode desenvolver.
"O fato de oficiais irem para órgãos científicos internacionais que já vem desenvolvendo há mais tempo essa tecnologia faz que com que nós possamos dar passos mais largos"
, afirmou.
Para o Dr. Flávio Fernandes, bolsista de pós-doutorado no Simothsonian Environmental Research Center (EUA), a experiência foi única. "Sem dúvida, contribuiu muito para minha vida e para o País", concluiu.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq