Cadeia de Valor
A Cadeia de Valor foi criada por Michael Porter em 1985 para representar o fluxo de processos de uma indústria, permitir a sua análise e, assim, definir com mais propriedade a margem e o valor final do produto.
Uma Cadeia de Valor é dividida em dois grandes fluxos de processos: atividades-fim, ou primárias, que representam atividades que são o coração do negócios e contribuem diretamente para a entrega do produto e a criação de valor; processos de apoio ou de suporte, que representam àquelas atividades que apoiam direta ou indiretamente a execução das atividades-fim.
Com a evolução dos Serviços e aumento da sua participação no PIB dos países, notoriamente a partir dos anos 2000, o conceito da Cadeia de Valor também foi amplamente aplicado em organizações prestadoras de serviços, inclusive organizações públicas. A sua utilização, sem o conceito da margem, é utilizado nesse contexto para possibilitar a macro visualização do fluxo central de atividades (atividade-fim) e das atividades de apoio. É bastante utilizada na concepção dos Planos Estratégicos Institucionais, como ferramenta para (re) efinição do posicionamento estratégico e da vantage competitiva; e no Mapeamento e Modelagem de Processos, como ponto de partida para o gerenciamento dos processos de negócio.
O desenvolvimento da Cadeia de Valor do CNPq, facilitado pelo Instituto Fenasbac, ocorreu no 1o quatrimestre de 2022 e preconizou a construção coletiva, a ampla discussão e, especialmente, o rigor técnico-conceitual. Por isso, podemos dizer que representa os anseios de posicionamento estratégico e de entrega de valor para a sociedade.