O Almirante Álvaro Alberto
Seguindo o caminho trilhado por seu pai, o médico Álvaro da Silva, e de seu avô, o farmacêutico João Álvaro, ao longo de mais de um século, Álvaro Alberto da Mota e Silva também seguiu o caminho das ciências. Foi na Escola Naval do Rio de Janeiro que o jovem Álvaro Alberto iniciou seus primeiros estudos e começou a se destacar estando entre os melhores do colégio.
Durante mais de 30 anos Álvaro Alberto se dedicou ao magistério sem abandonar suas pesquisas, especialmente na área de explosivos e também com estudos mais aprofundados na área de energia nuclear.
Idealizador e primeiro presidente do CNPq, então Conselho Nacional de Pesquisas, o Almirante Álvaro Alberto também foi o representante brasileiro na Comissão de Energia Atômica (CEA) das Nações Unidas e presidiu a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Respeitado no meio acadêmico, Álvaro Alberto sempre defendeu que o desenvolvimento científico e tecnológico estava intimamente ligado com a prosperidade do país. E acreditando nisso, deu início a uma nova era na pesquisa científica no país, com a criação do CNPq, cujo principal objetivo na época e que perdura até hoje é investir no potencial humano.
Nascimento: 22 de abril de 1889, Rio de Janeiro/RJ - Brasil
Formação acadêmica: Oficial da Marinha, Escola Naval; Graduação em Engenharia Geográfica e Física, Escola Politécnica do Rio de Janeiro; École Centrale Técnique, Bruxelas, Bélgica.
Atuação profissional:
Catedrático do Departamento de Físico-Química, Escola Naval; Presidente da Sociedade Brasileira de Química (1920 a 1928); Presidente do CNPq (1951 a 1955); Representante brasileiro na Comissão de Energia Atômica da Organização das Nações Unidas; Presidente da Academia Brasileira de Ciências.
Falecido em 31 de janeiro de 1976.
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