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Viena sedia XVII Reunião do Órgão de Coordenação Técnica do ARCAL
Entre os dias 25 e 29 de abril, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena, sediou reunião do Órgão de Coordenação Técnica do Acordo Regional de Cooperação para a Promoção da Ciência e Tecnologia Nucleares na América Latina e Caribe (OCTA/ARCAL), que contou com representantes de 28 países da região.
Durante a cerimônia de abertura, Dazhu Yang, diretor-geral adjunto, responsável pelo Departamento de Cooperação Técnica, destacou o papel do Perfil Estratégico Regional (PER) 2016-2021 para guiar as ações do programa de cooperação técnica na região, reconhecida como uma boa prática que vem sendo replicada em outras regiões. Além disso, assinalou a importância de que o ARCAL facilite a incorporação dos novos estados-membros do Caribe.
Aldo Malavasi, diretor-geral adjunto, responsável pelo Departamento de Ciências e Aplicações Nucleares, mencionou que a cooperação técnica de aplicações nucleares é fundamental para promover seu uso na região da América Latina e Caribe e que o ARCAL representa a plataforma ideal para assegurar que as ações são voltadas para a solução de problemas e necessidades prioritárias.
A presidente da OCTA e Coordenadora-geral de Assuntos Internacionais da CNEN, Maria Cristina Lourenço, destacou que a cooperação com a AIEA tem sido satisfatória e que o objetivo é continuar com o processo de planejamento alcançado pela implementação do PER.
Os produtos mais importantes da reunião foram a seleção dos conceitos de projetos que o ARCAL proporá a AIEA para o ciclo 2018-2019 e o acompanhamento e atualização dos eventos e missões previstos nos projetos de 2016.
Há 32 anos o ARCAL vem orientando capacidades em ciência e tecnologia nucleares para o desenvolvimento da América Latina e Caribe, em setores como saúde, segurança alimentar e agricultura, meio ambiente, energia, tecnologia em radiação e proteção radiológica. Os 21 países membros do ARCAL utilizam o Acordo como plataforma de cooperação horizontal, sendo o principal nó de colaboração e integração científica regional que permite que milhões de habitantes da região se beneficiem diariamente das aplicações pacíficas da energia nuclear.
Fonte: AIEA