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Projeto Atŏmum torna-se empresa júnior
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O projeto de negócio Atŏmum, do Grupo de Aplicações Industriais de Radiotraçadores do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), foi um dos escolhidos para ser implantado este ano na Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ. Torna-se, assim, a primeira empresa incubada criada a partir de tecnologia nuclear desenvolvida na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Vencedor em 2014 do concurso de empreendedorismo “Empurra que Vai”, promovido pela Coppe, o grupo foi convidado a participar do Edital 02/2014 da incubadora, voltada para negócios ligados às áreas de Petróleo, Gás e Energia, e selecionado pela banca de avaliadores como um dos quatro projetos a serem implantados este ano. O resultado foi anunciado em 30 de junho e a empresa start up já está em fase de formalização legal e ocupação do espaço. O prazo de incubação é de 3 a 5 anos.
O modelo do negócio é uma prestadora de serviços de avaliação de processos industriais com o uso de radiotraçadores. Segundo o pesquisador Luiz Eduardo Brandão, coordenador do grupo, a tecnologia tem muitas aplicações. “Otimização de tratamento de esgotos, aferição e calibração de medidas de vazão, avaliação de processos de separação na área de mineração”, exemplifica. O perfil é de uma empresa spin off, ou seja, que tem origem em uma instituição de pesquisa. “Esse é um dos objetivos da Lei de Inovação sancionada em 2004”, lembra Brandão. O nome Atŏmum, grafia latina antiga para “átomo”, foi escolhido por caracterizar o tipo de serviço fornecido.
O projeto obteve apoio de três investidores, que serão responsáveis pela gestão da empresa-júnior: um especialista da área e dois administradores que atuam no mercado financeiro. Serão parceiros associados à própria incubadora, que fornecerá espaço, capacitação e infraestrutura de serviços, e o IEN, que dará assessoria técnica, além de deter a infraestrutura de produção dos radiotraçadores.
“Essa é uma oportunidade sólida de levar técnicas nucleares ao mercado”, comemora Brandão. Desenvolver tecnologia aplicada, que seja usada e fomente riqueza, conta o pesquisador, sempre foi o foco do grupo. A seleção no edital confirmou a viabilidade da proposta: “A empresa torna-se um polo de divulgação de tecnologia nuclear no meio empresarial e abre portas para outras possibilidades.”
Fonte: Comunicação Social IEN