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CNEN recolhe fonte radioativa de instalação sem autorização para operação
Mesmo em meio às limitações impostas pela pandemia da COVID-19, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) segue atenta e rigorosa no exercício de uma de suas mais relevantes atividades essenciais: a garantia da segurança do setor nuclear brasileiro. Além de manter em andamento os processos de licenciamento e controle de instalações nucleares e radiativas, a Comissão acompanha e intervém em casos que podem gerar risco de acidente. Na terça-feira (30/6), profissionais da CNEN recolheram uma fonte radioativa no estado de São Paulo, de uma instalação que não possuía a devida autorização para operação.
Tecnicamente, a operação denomina-se acautelamento, ou seja, a Comissão identifica a fonte em local sem a devida autorização e realiza uma operação técnica para recolhê-la, uma medida de urgência e cautela para colocar a fonte em um lugar com garantia de segurança. O acautelamento foi realizado por inspetores da Coordenação-Geral de Instalações Médicas e Industriais (CGMI) da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da CNEN. A operação contou com apoio do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), unidade da CNEN em São Paulo (SP), para onde a fonte foi levada.
A CNEN mantém uma base de dados da qual consta o inventário de todas as fontes radioativas do país, as cerca de três mil instalações que as utilizam e as devidas autorizações para operação. Normas da Comissão, atualizadas com padrões internacionais de segurança, regulam o uso das fontes e as atividades das instalações. A análise destas informações e os processos rigorosos de licenciamento e controle permitem identificar situações nas quais sejam necessárias intervenções, de forma a garantir a segurança radiológica dos trabalhadores, da população em geral e do meio ambiente.
Profissionais da CNEN durante operação de remoção da fonte radioativa.