CNEN recebe evento internacional sobre barragens de rejeitos radioativos

(Foto: Douglas Troufa/CNEN)

Organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o workshop “Monitoramento e Avaliação de Risco de Barragens na Área de Mineração Contendo Radionuclídeos” ocorre entre os dias 17 e 26 abril. Este encontro técnico-científico está no âmbito do projeto “Fortalecimento da Infraestrutura Nacional para Segurança Radiológica” e conta com a participação de dois especialistas de classe mundial, indicados pela AIEA: Grant Su (da Canadian Nuclear Safety Commission - CNSC) e Andrew Whittle (do Massachusetts Institute of Technology – MIT).

O workshop é dividido em três partes: a primeira em Caldas, Minas Gerais, onde houve uma visita técnica à Unidade em Descomissionamento de Caldas (UDC), pertencente à Indústrias Nucleares do Brasil (INB); a segunda na sede da CNEN e a terceira, na sede da INB, ambas no Rio de Janeiro.

Durante a reunião, os especialistas internacionais terão a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências em uma ampla gama de tópicos técnicos que incluem elementos de estabilidade geotécnica, hidrologia de águas superficiais e proteção contra erosão; proteção de águas subterrâneas e proteção radiológica. Também será dada atenção às abordagens de fechamento de sistemas de barragens de rejeitos e a atividades de descomissionamento da instalação.

Participam do evento, além dos especialistas da AIEA, técnicos da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da CNEN e do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN), envolvidos nos processos de avaliação de segurança e inspeções regulatórias, técnicos da INB, organização licenciada pela, técnicos de outros órgãos governamentais, como Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), além de pesquisadores e representantes de universidades.

Este encontro demonstra a pró-atividade da CNEN em lidar com esta questão relevante.

(Foto: Divulgação/CNEN)