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CNEN realiza transporte de fontes radioativas de radioterapia para o IEN
Carregamento do embalado no veículo de transporte (Foto: Divulgação/CNEN)
Nos dias 11 e 12 de dezembro, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) realizou o transporte de duas fontes de cobalto 60 utilizadas para radioterapia, de uma clínica localizada no Rio de Janeiro para o Depósito Intermediário de Rejeitos de Baixa e Média Atividade do Instituto de Energia Nuclear (IEN). A operação ocorreu em cooperação com o 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Exército Brasileiro. As fontes estavam fora de operação há três meses e havia interesse mútuo na transferência destas fontes para um lugar mais seguro em termos de proteção física e radiológica.
A primeira etapa do transporte teve início no bairro do Catete, com a retirada de um embalado contendo uma fonte de alta atividade e carregamento no veículo de transporte e preparação dos veículos de escolta. Em seguida, o comboio partiu da Clínica em direção ao IEN, na Ilha do Governador, onde a fonte foi armazenada.
A segunda etapa do transporte, teve início na filial da referida clínica, no bairro da Saúde, com a retirada e carregamento do embalado para o veículo de transporte. Após a preparação dos veículos de escolta, o comboio partiu em direção ao IEN.
A operação foi coordenada pelos servidores da Diretoria de Radioproteção e Segurança (DRS) da CNEN, lotados na CGMI, DISEN e DITEC, e contou com o apoio logístico e bélico de 13 militares armados e 4 veículos pertencentes ao Batalhão, incluindo um caminhão munck para carregamento e transporte dos embalados.
A manobra foi realizada sem nenhum imprevisto, e certamente, trará mais tranquilidade para a população residente nas circunvizinhanças das clínicas desativadas, prevenindo possíveis acidentes radiológicos similares ao ocorrido em Goiânia em 1987. As ações da CNEN seguem as diretrizes e recomendações internacionais previstas no Código de Conduta para Segurança Física e Radiológica de Fontes Radioativas, publicado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em 2004, no qual o Brasil é signatário desde 2005.
Equipe responsável pela operação de transporte (Foto: Divulgação/CNEN)
Fontes armazenadas em segurança no depósito de rejeito intermediário do IEN (Foto: Divulgação/CNEN)