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CGMI/CNEN publica guia para licenciamento e controle de distribuidoras de radiofármacos
A Coordenação-Geral de Instalações Médicas e Industriais da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CGMI/CNEN) publicou o Guia para o Licenciamento e Controle de Distribuidoras de Radiofármacos. A publicação visa auxiliar os responsáveis por estas atividades no entendimento e atendimento às exigências de segurança e proteção radiológica. Desta forma, os recursos da medicina nuclear poderão chegar a um maior número de brasileiros.
Radiofármacos são substâncias radioativas com largo e relevante uso na medicina. Usados em diagnóstico e terapia de várias doenças, são fundamentais no tratamento de determinados pacientes, incluindo casos de câncer e problemas cardíacos. Por serem emissores de radiação ionizante, toda sua operação, da fabricação ao descarte, é licenciada e controlada pela CNEN. Neste contexto, também a distribuição dos radiofármacos necessita observar padrões e exigências que garantam segurança e radioproteção.
A medicina nuclear está em um momento de expansão no Brasil e os modelos de produção e distribuição de radiofármacos no país estão sendo discutidos e reavaliados. Seja qual for o contexto futuro, a ampliação do uso de radiofármacos passará pelo desenvolvimento e ampliação da logística de distribuição.
Atenta a isso, a CGMI/CNEN, na busca continua em aperfeiçoar seus processos de licenciamento e controle, faz sua parte para que os benefícios da energia nuclear cheguem a um número cada vez maior de brasileiros. Foi com este objetivo que o Guia foi publicado. Assim como outros guias lançados nos últimos meses, abordando diferentes aplicações da energia nuclear, este também traz, de forma objetiva e didática, os procedimentos a serem adotados e as informações básicas a serem prestadas no processo de controle regulatório.
A logística de distribuição de radiofármacos é um grande desafio para a expansão da medicina nuclear no país e, por conseguinte, para o aumento do número de brasileiros que pode se beneficiar destes recursos. As distribuidoras buscam soluções para os diferentes fatores que dificultam o acesso de algumas regiões do País às diversas terapias e técnicas diagnósticas possibilitadas por estas substâncias. Entre os desafios estão a concentração dos centros produtores de radiofármacos, as longas distâncias percorridas, além de dificuldades no deslocamento aéreo e terrestre. Viabilizar uma distribuição segura e eficaz pode significar, portanto, salvar vidas.