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Brasil participa de autoavaliação inédita da AIEA em Viena, contribuindo para o fortalecimento da segurança nuclear global
Representado por Camila Salata, chefe da Divisão de Aplicações Médicas e de Pesquisa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o Brasil participa da Revisão Regulatória Integrada (IRRS), realizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), em sua sede, em Viena. O evento, inédito, teve início em 30 de setembro e vai até o próximo dia 9.
Ao contrário das edições tradicionais da missão, que avaliam a estrutura regulatória de países membros, esta revisão tem como foco a própria estrutura regulatória da IAEA, marcando um momento único de autoavaliação para a agência. O objetivo é identificar boas práticas e áreas de melhoria dentro de seus próprios procedimentos e regulações de segurança nuclear, elevando ainda mais seus padrões globais.
A participação do Brasil, por meio de Camila Salata, é de extrema relevância, porque "demonstra a capacidade do Brasil de contribuir significativamente para a melhoria das normas que regem a segurança nuclear no âmbito internacional", avalia do diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da CNEN, Alessandro Facure.
Segundo ele, a revisão da própria estrutura da IAEA oferece uma oportunidade ímpar para o Brasil influenciar positivamente a evolução das diretrizes globais de segurança.
Além de aprimorar as práticas internas da IAEA, a missão IRRS serve como um fórum de intercâmbio de conhecimentos técnicos, reunindo especialistas de países como EUA, Canadá e Reino Unido.
A atuação da DRS/CNEN, representada por Salata, reforça a posição do Brasil como um ator relevante nas discussões sobre segurança e regulação nuclear, contribuindo para o fortalecimento das bases regulatórias globais.